CBF fecha patrocínio com a Mastercard

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou hoje o seu 12º patrocinador: a Mastercard.

O contrato tem validade até 2020 e abrange os times principais masculino e feminino, e as seleções sub-20 e sub-17. A empresa, em contrapartida, terá direito a pré-venda de ingressos para alguns jogos.

O acordo com a CBF deixa a Mastercard como patrocinadora exclusiva da seleção no segmento de meios de pagamento.

Antes da empresa de cartões, a entidade já tinha assinado com Ambev, Itaú, TAM, Nestlé, Procter e Gamble, Vivo, Seara, Volkswagen, Extra, Nike e Parmigiani.

No final de 2010, a CBF anunciou a ampliação do contrato com a empresa Seara até 2026 -antes ia até 2014. Na ocasião, o contrato era de US$ 6 milhões. Com a extensão por mais 15 anos, a confederação irá ganhar US$ 240 milhões (hoje equivalente a quase R$ 500 milhões) e também um helicóptero.

A empresa que mais gasta com a seleção é a Nike. Parceira da CBF desde 1995, a fornecedora de material esportivo teve o seu contrato renegociado e paga US$ 40 milhões anuais (cerca de R$ 80 milhões).

Até 2011, todos os contratos da seleção eram fixados em dólar. Pelo sistema, as empresas pagam em real o valor do dólar no vencimento das cotas.

Em virtude das constantes quedas do dólar, a confederação negociou o seu último grande contrato em euro. O Itaú paga 15 milhões de euros (equivalente hoje a R$ 33 milhões) anuais.

Até a última Copa, todos os parceiros estampavam as suas marcas nos uniformes dos jogadores, em placas na Granja Comary -centro de treinamentos da CBF, em Teresópolis (RJ)- e no painel montado durante as entrevistas.

Até abril de 2010, o faturamento da entidade com os patrocínios era de R$ 203,6 milhões. Com a venda da cota para a Nestlé, a receita da confederação crescerá mais R$ 10,5 milhões. No total, a seleção recebeu R$ 214 milhões dos parceiros em 2010.

A quantia arrecadada é recorde na história do futebol brasileiro. Na penúltima Copa do Mundo, a seleção seguiu para a Alemanha com quatro anunciantes na bagagem e R$ 60 milhões, valor inédito até então.

A AmBev é a mais antiga patrocinadora da seleção. A empresa, que usa duas marcas na seleção, paga US$ 15 milhões por ano.

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