CBA cria o primeiro Campeonato Brasileiro de Fórmula 2.0

O presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Paulo Scaglione, anunciou no início desta semana o primeiro passo para fortalecer as categorias de monopostos no Brasil. Trata-se da criação no calendário da Fórmula Brasil 2.0 com o objetivo de utilizar os equipamentos e mão-de-obra especializada da extinta Fórmula Renault. É a primeira vez que a categoria faz parte do calendário desde o início da temporada. A perspectiva inicial era a de realizar o campeonato já no ano passado, o que não foi possível por causa das dificuldades orçamentárias de algumas equipes. Agora, com o calendário da categoria à disposição desde o início de janeiro, as dificuldades para superar as questões de orçamentos poderão ser minimizadas.

A promoção do novo campeonato estará a cargo de Antônio de Souza Filho, responsável pelo evento que reúne o Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, o Campeonato Brasileiro de Endurance e a Copa Renault Clio. O certame de monopostos será integrado a essa estrutura (ver calendário).

Obra para o futuro

Segundo os organizadores, o compromisso firmado com as equipes que possuem os chassis já permite garantir um grid inicial de 14 carros. Antônio de Souza Filho, responsável pelo evento, prefere, porém, não enumerá-las, por enquanto, uma vez que muitos acordos estão em andamento. Na sua avaliação, o tamanho real da categoria poderá ser conhecido já em meados de fevereiro, aproximadamente um mês antes da primeira prova, marcada para 9 de março em Pinhais (PR). ?De uma coisa tenho certeza. Teremos o campeonato e será uma ferramenta importante para que nossas categorias de monopostos voltem a crescer?, afirma Antônio de Souza Filho, que também responde pela diretoria de marketing da Confederação Brasileira de Automobilismo e tem assento no Conselho Editorial da revista oficial da entidade, a Motorsport Brasil.

Para o presidente Paulo Scaglione, ?a retomada desse campeonato é importante porque não apenas preenche uma lacuna no calendário e na formação dos nossos pilotos, mas também minimiza as dificuldades sociais que a extinção do campeonato ocasionou?. Ressaltou, porém, que se trata de um esforço geral. ?Tem de ser um esforço conjunto da CBA, das equipes, dos promotores, da imprensa e dos patrocinadores. É um momento em que todo apoio é necessário e o foco tem de ser o fortalecimento da categoria em primeiro lugar?.

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