Caso Tcheco acaba hoje, garante presidente coxa

Chegou a hora da verdade. O Coritiba resolveu dar um ultimato ao Malutrom, e acabar de vez com a novela que envolve a renovação de contrato de Tcheco.

Ontem, logo após a reunião da Liga Sul-Minas, o presidente Giovani Gionédis tomou o comando das negociações, de uma forma que lembrou a rápida dispensa de Jabá, sexta passada. O aviso foi claro: ou o caso se encerra hoje, ou o meio-campista vai voltar para o time de São José.

A posição do presidente até surpreendeu os que o ouviam. “No Coritiba a gente tem posições bem definidas, como vocês puderam ver no caso do Jabá. Então, acho que chegamos a um ponto em que precisa acontecer uma definição. E se não acertarmos até amanhã (hoje), o Tcheco que volte a treinar no Malutrom”, disse Gionédis.

É a primeira posição mais forte no caso desde o início das conversas. A negociação era levada com cautela e bons tratos de ambos os lados, tanto que o Coritiba aceitou todos os prazos pedidos pelo Malutrom para negociar Tcheco. Quando o clube de São José especulou receber jogadores em troca, o Cori ofereceu em conversas informais o goleiro Júnior, o lateral Tesser e o zagueiro Thiago Soler. Mas o Malita avisou que não quer atletas, já que isso poderia inflacionar a folha de pagamentos.

Com isso, surgiu a notícia que o Malutrom pedira 50 mil reais pelo empréstimo de um ano. “A verdade é que o Malutrom quer vender o jogador”, retrucou Giovani Gionédis. O interesse é conhecido, tanto que o time de São José esperava para ontem a proposta oficial do IFK Gotemburgo, da Suécia. O Corinthians, que tem interesse, ainda não apresentou nenhuma proposta, segundo o procurador Ruy Gel. Apesar disso, ontem foi noticiada a contratação dele pelo Timão. “Isso não existe. Não assinei com ninguém”, afirmou Tcheco.

O Coritiba ainda aceita uma solução consensual. “Se for o caso, eles que nos permitam renovar com o Tcheco. E se firme um acordo dizendo que, se eles acharem até o final do mês um clube que queira comprá-lo, eles estão autorizados a fechar negócio”, resumiu Giovani Gionédis.

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