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Carille celebra ter ‘encaixado’ padrão tático no Corinthians

Além de comemorar a vitória em um jogo cascudo diante do São Paulo, o técnico Fábio Carille celebrou também a resolução de um problema que o deixava de cabelo em pé nas últimas rodadas do Campeonato Paulista. Ele afirma que finalmente encontrou o esquema tático ideal para o time em 2019. “Achei a forma de jogar, mas ainda falta a formação ideal”, disse o treinador.

O esquema eleito não significa a oitava maravilha do mundo. O técnico comemora ter encaixado um modelo aos jogadores que tem na mão. O Corinthians começou com um 4-3-3. A linha defensiva não despertava grandes preocupações. Embora tenha falhado em alguns jogos, a dupla formada por Manoel e Henrique é considerada a mais preparada. Nas laterais, Fagner é uma opção ofensiva; Danilo Avelar tem a missão principal de defender.

A chave que Carille encontrou está do meio para a frente. Ralf será o “cão de guarda”, como já se esperava. Ao lado dele, estão dois meias com a função de chegar ao ataque, mas têm de fechar os espaços quando o time não tiver a bola. No domingo, essa função dupla foi executada por Junior Urso e Sornoza. “Vou soltar mais o time. Quem estiver ao lado do Ralf terá mais liberdade para atacar”, projeta Carille.

No ataque, Pedrinho foi o armador. Ele deve se fixar na posição, pois Jadson está com dores no joelho e ficará 15 dias fora. O grande salto da equipe foi a atuação de Clayson como atacante pela beirada do campo. Ele é o ponta, que dribla e leva a bola até a linha de fundo.

A principal referência continua sendo Gustavo. Autor de 70% dos gols corintianos em 2019 – fez sete dos dez -, ele tem o papel de pivô e finalizador, como era Jô.

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