Caratê libera uso de véu para atletas islâmicas

Em países islâmicos, as mulheres são obrigadas a vestir o hijab, peça que cobre todo o corpo da pessoa, deixando somente o rosto à mostra. E essa regra religiosa muitas vezes causa problemas no esporte. Porém, a Federação Internacional de Caratê (WKF) resolveu solucionar o caso. Depois de dois anos de debate, a entidade resolveu permitir que o hijab seja utilizado por atletas muçulmanas em competições profissionais.

A nova resolução começou a vigorar no dia 1.º de janeiro de 2013 e só regulamenta uma versão da vestimenta própria para a prática esportiva. O véu cobre a cabeça e a parte de trás do pescoço, deixando somente o rosto da carateca à mostra. O acessório deve ser preto e tem que ter o logo da Federação Internacional de Caratê na parte da frente.

A manobra adotada pela entidade que comanda o caratê mundial pode ser vista como uma estratégia para que a modalidade ganhe força para entrar nos Jogos Olímpicos de 2020. O anúncio das modalidades que vão integrar o programa olímpico de 2020 será feito em Buenos Aires (ARG), em setembro de 2013.