Na véspera do jogo entre Brasil e Uruguai, pela semifinal da Copa das Confederações, a principal avenida que liga o centro da cidade ao Mineirão, na Região Norte, a Avenida Antônio Carlos, ainda guarda sinais de destruição do protesto de sábado.

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Praticamente todos os cartazes da Fifa presos nos postes da avenida foram rasgados. Muros foram pichados com frases contra a Copa, entre mensagens pedindo melhores condições de transporte. Lojas ainda continuam com vidros quebrados.

Ainda é um sinal do confronto que aconteceu no último sábado, durante a partida entre México e Japão, entre um pequeno grupo de manifestantes, Polícia Militar e Força de Segurança Nacional. A manifestação, que havia reunido 70 mil pessoas e tinha começado de maneira pacífica, terminou em confusão próximo do estádio.

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Para evitar nova confusão nesta quarta, o policiamento já está reforçado nesta terça, véspera do jogo do Brasil. A Avenida Antônio Carlos está repleta de policiais. A expectativa é de que a manifestação desta quarta reúna pelo menos 100 mil pessoas no centro da cidade. Após a concentração, o protesto deve marchar rumo ao Mineirão.

A Polícia já disse que vai manter a estratégia, junto com a Força Nacional, de criar um cordão de isolamento numa raio de 2 km no Mineirão para impedir que manifestantes cheguem ao estádio. Por precaução, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, decretou feriado municipal nesta quarta. Em todo o Estado, haverá ponto facultativo.

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