Foram quatro dias de espera, mas nesta quinta-feira o São Paulo finalmente conseguiu apresentar o atacante Cafu, contratado junto à Ponte Preta. Ele vinha treinando com a equipe desde segunda-feira, mas problemas na sua documentação atrasaram a apresentação oficial.

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Em seu primeiro contato com os jornalistas, o jogador admitiu o nervosismo e até riu da própria situação. Ele afirmou que o impasse por causa da demora em formalizar os documentos o deixaram ansioso.

“Estou muito nervoso, meu negócio não é falar não (risos). Estava na expectativa porque todo dia achava que era hora de apresentar e não era. Eu pensava ‘meu pai, será que isso não vai acabar?’, mas acabou. É mais fácil enfrentar os goleiros, lá eu dou meu jeitinho e acabo me dando bem”, disse, arrancando risos de todos.

Cafu foi mais um atleta disputado entre São Paulo e Palmeiras e segundo o próprio jogador, o fato de jogar ao lado de Paulo Henrique Ganso foi um diferencial na hora de escolher. Fã do camisa 10, ele já projeta uma parceria de sucesso.

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“Fico muito feliz por ser disputado por essas equipes, meu trabalho pela Ponte foi reconhecido. Decidi vir para o São Paulo porque meu futebol se encaixa melhor, pelos jogadores que têm como o Ganso, que tem um bom passe. É um jogador extraordinário, vejo jogando ao lado dele e dando bons passes para mim. Se ele conseguir enfiar umas bolas para mim, quem vai ganhar é o São Paulo.”

Apesar de ser considerado peça de composição de elenco, o atacante deixou a timidez de lado na hora de falar sobre a briga de posição. Após um bom cartão de visitas no jogo-treino contra o Água Santa – deu duas assistências -, ele avisa que espera conquistar a vaga no campo.

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“Para mim é uma honra disputar a titularidade com esses jogadores. O respeito haverá aqui fora, mas quando for para as quatro linhas preciso defender meu espaço; quem aceitar ir para o banco não pode jogar futebol. Esse não é meu perfil, em todas as equipes onde fui pude jogar e ser feliz. Aqui não será diferente”, finalizou.