Kunshan – A seleção brasileira masculina de basquete foi derrotada pela França, por 86 a 74, em Kunshan, na China, na disputa pelo bronze da Copa Stankovic. O título ficou com a Grécia, que venceu a Alemanha por 84 a 47.

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Foi o último teste do Brasil antes do Mundial do Japão, com estréia sábado contra a Austrália (1h30 de Brasília) – que perdeu para a China por 63 a 61.

O Brasil está no grupo C, com sede em Hamamatsu e ainda irá enfrentar na primeira fase Catar, Turquia, Grécia e Lituânia. Os Estados Unidos chegarão ao mundial embalados por cinco vitórias em seus amistosos preparatórios. Ontem, atropelou a Coréia do Sul por 116 a 63, em Seul.

Em Kunshan, o cestinha da partida foi o armador brasileiro Leandrinho, com 29 pontos. O principal pontuador da França foi Diaw, com 15 pontos. Já o ala-pivô Anderson Varejão deixou a quadra com uma contusão no pé.

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?A partida contra a França foi diferente das nove anteriores. O time não esteve num bom dia. A parte física interferiu e a equipe não teve energia para vencer um adversário da qualidade da França. Mas esse torneio foi importante porque chegaremos ao Japão prontos para fazer um bom campeonato?, analisou o técnico Lula Ferreira.

Para o armador Marcelinho, a seleção falhou na segunda parte do jogo. ?Nosso ataque parou. A França teve o controle do jogo, abriu vantagem no placar e, contra uma equipe desse nível, fica difícil tirar a diferença?, avaliou. ?Nós temos time pra ganhar da França, mas hoje jogamos desconcentrados e sentimos o forte calor?, ressaltou Leandrinho.

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Apesar da derrota, os jogadores acreditam em um bom mundial. ?Fizemos jogos excelentes contra Argentina, Estados Unidos, equipes fortes, candidatas ao título, mostrando que estamos no mesmo nível e ganhamos confiança. Ainda existem pequenos detalhes para acertarmos, mas estamos preparados. Será um mundial muito equilibrado e precisamos estar atentos em todas as partidas?, disse Marcelinho. ?Sabemos da importância desse campeonato para o basquete e para o País, e vamos jogar com muita determinação. Nosso grupo tem talento, juventude, muita vontade e coração. Vamos usar tudo isso para buscar o título?, finalizou Leandrinho.

Nossa Liga pode ser extinta

São Paulo – Oscar Schmidt já admite a extinção da Nossa Liga de Basquete, independente da Confederação Brasileira, criada com apoio de Paula e Hortência, presidida por ele mesmo e que na temporada passada contou com 18 clubes masculinos e cinco femininos. ?O maior interesse da Nossa Liga sempre foi defender os clubes. Tudo o que as equipes quiserem nós vamos acatar?, disse Oscar, que sabe do interesse de várias equipes na realização de apenas um campeonato nacional, que teria o aval da CBB. Segundo ele, as decisões sobre a segunda edição da NLB serão tomadas no sábado, em assembléia dos clubes associados. ?Vamos ouvir tudo o que os clubes têm a dizer -propostas e os projetos que têm a fazer. Não podemos nunca esquecer os times que compraram o desafio de jogar na NLB e que nos foram leais, como o Paysandu e Guarujá?, diz. Segundo Oscar, o poder que as equipes estão ganhando era um dos objetivos da Nossa Liga.