Brasil erra muito e perde dos dominicanos no basquete

Por mais forte que seja a seleção da República Dominicana, o Brasil pode dizer que perdeu para si mesmo nesta sexta-feira em Mar del Plata. Até então invicta no Pré-Olímpico Masculino de Basquete, a equipe brasileira sofreu com a partida ruim de Marcelinho Huertas, seu principal atleta. Foram 10 erros dele, fundamentais para permitir a vitória dominicana por 79 a 74.

O resultado só não foi tão ruim porque, a se confirmar vitórias do Brasil sobre Cuba e do Canadá sobre a Venezuela na rodada de sábado, o tríplice empate entre Brasil, Canadá e República Dominicana seria decidido favoravelmente aos brasileiros pelo saldo de pontos. Se a Venezuela bater o Canadá, o desempate seria só entre Brasil e República Dominicana, com os dominicanos avançando à segunda fase com a liderança do grupo.

O jogo foi decidido em diversos detalhes, como os cinco tiros livres errados por Tiago Splitter, que só converteu quatro de nove tentativas. No último segundo do terceiro quarto, o pivô levou um toco fantástico ao tentar uma cravada – o que deixaria o Brasil em vantagem no placar. Nos minutos finais, quando a República Dominicana já estava com quatro pontos de vantagem, Marcelinho Machado queimou dois ataques com chutes precipitados de três. No total, o Brasil tentou 22 bolas de três e só acertou cinco.

No revezamento de más atuações que o Brasil tem apresentado até aqui no Pré-Olímpico, nesta sexta foi a vez de péssimas partidas de Guilherme Giovannoni (dois pontos e cinco arremessos errados da linha dos três) e de praticamente todos os reservas, que só somaram 12 pontos (oito de Marcelinho Machado). Nezinho e Caio nem saíram do banco. Rafael Luz e Augusto só ficaram 2 minutos cada em quadra.

Na República Dominicana, Al Horford foi responsável por 22 pontos, sendo o cestinha do jogo à frente de Marquinhos (18), Marcelinho Huertas (16) e Tiago Splitter (16).

No fim da partida, sabendo que precisava de mais dois pontos para passar o Brasil na classificação, a República Dominicana pediu tempo, armou jogada, mas só bateu bola até o cronômetro zerar, com Al Horford encarando os brasileiros. Indicava que a primeira colocação do grupo não influenciaria na briga pela vaga olímpica.

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