Brasil enfrenta checos sem chance de derrota

O primeiro objetivo já foi alcançado. Depois de terminar em primeiro lugar do grupo F, nas quartas-de-final da Liga Mundial 2003, a seleção brasileira masculina de vôlei irá atrás do próximo desafio: alcançar a grande final da competição. Para isso, terá que vencer hoje, às 8h30, no Palácio Vistalegre, em Madri, a República Tcheca.

Invicto na fase final, o Brasil passou em grande estilo pela chave da morte, vencendo, por Bulgária, Rússia e Itália todas por 3 a 1. No entanto, Bernardinho sabe que o grupo ainda tem dois grandes desafios pela frente. O primeiro acontece hoje, contra os tchecos. “Mais uma fase ficou para trás. Agora começa o mata-mata. Quem perder, não terá uma segunda chance”, advertiu o técnico.

“Estamos melhor em relação à primeira fase. O time vem jogando como realmente se esperava que jogasse, tanto individual como coletivamente. Apresentamos um nível de excelência considerável, principalmente, na partida contra a Rússia e nos dois primeiros sets com a Itália”, afirmou o técnico.

O treinador não destaca a evolução de um fundamento específico, mas sim o crescimento da equipe de uma maneira geral. Um dos pontos positivos foi ver a capacidade brasileira em adaptar-se a uma nova realidade do vôlei moderno.

O clima de decisão exige concentração total dos jogadores. E o fato de que cada jogo deve ser encarado como uma final requer, inevitavelmente, muito mais do que um esforço físico. “O momento nos desgasta bastante física e emocionalmente. Mas estamos acostumados a isso. Nunca ganhamos nada fácil e não vai ser diferente dessa vez”, disse o atacante Giba.

O levantador Ricardinho, segundo melhor do campeonato na posição de acordo com as estatísticas oficiais, também não esconde a confiança no espírito do grupo. “Evoluímos bastante. Sabíamos da dificuldade que nos esperava nessa fase e começamos com muita disposição. O que me deixa mais feliz é ver que todos os jogadores estão conscientes de que cada um tem a sua função. O grupo está seguro do que deve ser feito”, revelou o jogador.

O meio-de-rede André Heller é a única dúvida para o confronto de hoje. Ele sentiu o punho direito, durante o treino da manhã de ontem e foi para o hospital. Mas, segundo o médico brasileiro, Álvaro Chamecki, nada de grave foi constatado.

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