Bonamigo pode mudar o Coritiba

 Aquele tempo que havia entre um jogo e outro não existe mais. Nem bem passou o bom resultado sobre o Vitória, o Coritiba já precisa pensar na Ponte Preta, adversário de amanhã, às 20h30, no Moisés Lucarelli. Isso significa esquecer a vitória e basear-se apenas nas suas lições, para já imaginar o que espera e preparar a equipe para enfrentar um adversário que vem de derrota para o Juventude. E o técnico Paulo Bonamigo deve mexer na equipe.

É claro que o treinador gostou do que viu no domingo, principalmente com o resultado positivo. “É muito importante vencer no primeiro jogo, porque há uma ansiedade natural. Mas o time se postou bem, foi equilibrado e não deu chances ao Vitória”, disse. Mesmo não sendo a atuação ideal, o treinador acredita que (até por isso) o Cori ainda vai apresentar uma evolução. “Vamos melhorar ainda mais, jogo após jogo”, concordou o volante Roberto Brum, um dos destaques da partida.

Segundo o treinador alviverde, ainda faltou movimentação na frente. “No primeiro tempo, nós fechamos muitas jogadas pelo meio, e isso dificultou toda a nossa produção ofensiva. Quando acertamos o posicionamento, passamos a render mais”, explicou Bonamigo. Ele se preocupa com o estilo de jogo de seus titulares (Da Silva e Genílson), que atuam do mesmo lado. “Mesmo sendo destro, o Da Silva prefere atuar pela esquerda. E o Genílson também”, resumiu.

Isso fez ambos embolarem o ataque no domingo, chegando inclusive a ocupar um o espaço do outro – inclusive na área, criando então duas referências na frente. Por isso, Bonamigo estuda uma alteração na frente. “Vou pensar hoje (ontem) e testar no treino para ver se funciona. A minha intenção é oferecer ao nosso meio-campo uma jogada de flanco, para abrir a defesa adversária”, explicou o treinador alviverde.

Para isso, ele tem três opções – Jabá, Alexandre Fávaro ou Lima. Por conseguir conciliar a velocidade ofensiva com a composição de meio, Lima é o favorito para a vaga, pois Bonamigo deu indicações de que pretende um time bem posicionado no meio. Ele seria o substituto de Genílson, que teve atuação discreta no domingo.

A emoção do primeiro gol

Uma explosão incomum. O meio-campista Tcheco não resistiu à festa da torcida do Coritiba e desabafou sua alegria de forma inesperada, mesmo para um jogador que marcava ali seu primeiro gol com a camisa alviverde.

Ele não pôde sentir emoção semelhante no Tricolor porque deixou o clube cedo.” E no Malutrom a gente não tinha tanto apoio de torcida assim”, continua Tcheco. “Então, quando você vê vinte mil pessoas te apoiando, jogando junto com você, a alegria aumenta. Por isso comemorei tanto”, completa.

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