O chefe da delegação brasileira em Toronto, o medalhista olímpico Bernard Rajzman, reiterou nesta quarta-feira a intenção do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em terminar no Top 3 do quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos. A disputa brasileira pelo posto será com Cuba e Canadá, já que nenhuma delegação tem a pretensão de tirar os Estados Unidos do topo – fato que aconteceu apenas duas vezes na história da competição.

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“Temos a maior delegação esportiva do Brasil de todos os tempos. São 590 atletas, com quase mil integrantes. Uma equipe muito grande e muito preparada. Fizemos um trabalho muito forte, importamos muitos treinadores estrangeiros, quase 50, e isso fez com que o Brasil tivesse uma melhora muito grande nos resultados”, comentou Bernard, que também é dirigente do COB e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

“Depois dos Jogos de Londres, em 2012, no primeiro ano de ciclo olímpico, tínhamos uma média de medalhas de sete a nove a nível mundial em esportes olímpicos. No ano de 2013, tivemos 27, triplicamos o número. É um indicativo de um trabalho muito sério que está sendo feito por todo movimento olímpico brasileiro.”

O chefe da delegação brasileira minimizou, inclusive, o fato de nem todas as modalidades estarem em Toronto com força máxima, já que algumas resolveram priorizar outras competições.

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“Não está (com equipe completa), mas da mesma forma outras equipes não estão. O fato é que a gente tem a referência do nosso trabalho desenvolvido. A gente sabe o quanto trabalhou para isso, os resultados têm surgido e a nossa confiança é total de que a gente vai estar lá (no Top 3)”, declarou Bernard.

“Os nossos amigos de Cuba e Canadá disseram que querem ser segundos, mas nós também queremos. Faltou combinarem com a gente, que também quer. Isso é o que faz o esporte ser o que é, uma competição saudável que no campo é uma guerra, mas do lado de fora está todo mundo abraçado”, destacou o dirigente.

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