O Banco do Brasil emitiu comunicado, nesta segunda-feira, para informar que retomou o pagamento das parcelas referentes ao patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei. De acordo com o banco, a CBV enviou a documentação que comprovam o cumprimento dos aditivos aos contratos assinados no último mês de janeiro.

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“O Banco do Brasil entende que as medidas adotadas representam um avanço em práticas de gestão ao trazer mais transparência para aplicação dos recursos e incentivar a participação da comunidade do esporte nas decisões”, disse o BB no comunicado.

Os pagamentos à CVB haviam sido paralisados em fevereiro porque a entidade deixou de cumprir algumas das medidas acertadas com o banco e com a Controladoria Geral da União (CGU), em dezembro do ano passado.

A CGU determinou abertura de investigação sobre contratos firmados entre a CBV e o banco entre 2010 e 2013, na gestão do ex-presidente Ary Graça Filho, hoje mandatário da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

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A CBV cumpriu alguns itens do acordo que permitiu a retomada do apoio, como a implantação de regras de contratações e definição de parâmetros na destinação do bônus de performances aos atletas.

Outros pontos, porém, ainda não tinham sido adotados como a reformulação de regras de contratações, criação da ouvidoria da CBV e compromisso de buscar ressarcir os valores pagos de serviços que não tiveram a comprovação de que foram executados.

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Antes da paralisação dos pagamentos, o Banco do Brasil repassou mais de R$ 9,5 milhões à CBV por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, patrocinando os treinamentos das seleções de base para os Campeonatos Sul-Americanos e o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Em mais de três anos, esses foram os primeiros patrocínios do BB via Lei de Incentivo, de acordo com o site do ministério do Esporte.