Atrasos impedem 1.º jogo do Paraná Clube

A delegação do Paraná Clube enfrentou uma incrível viagem até chegar à Ucrânia, na excursão pela Europa. Foram quase 16 horas, entre avião e ônibus, para afinal pisar em L’viv, onde o Tricolor fica até o próximo dia 23. E, com as dificuldades da viagem, o jogo de hoje contra o Zakarpatia, em Uhzgorod, foi cancelado. Hoje pela manhã será decidido se a partida acontece amanhã ou não será mais realizada.

L’viv, Ucrânia – A história da terça-feira mais atribulada da vida de muitos jogadores começou em Frankfurt, ainda pela manhã. O primeiro atraso foi o vôo da Alemanha para Varsóvia, capital da Polônia, demorou uma hora. Chegando a Varsóvia, o ônibus do Karpaty (anfitrião tricolor, e adversário do dia 22) aguardava.

Aí veio a parte mais complicada. Em ritmo lento, o ônibus passou pelos quase 300 quilômetros que separam Varsóvia da Ucrânia em cinco horas atravessando a fronteira rapidamente. Otimistas, os tricolores planejavam até treinar. “Precisamos treinar com urgência. Estamos todos presos”, resumia o volante Hélcio.

Mas cruzar a fronteira não representou alívio, mas sim desespero. As autoridades ucranianas ‘seguraram’ a delegação do Paraná por três horas. Era noite (e a noite caiu depois das 22h) quando o ônibus verde e branco do Karpaty deixou a autoridade diplomática da fronteira.

“Estamos todos arrebentados”, confessou o técnico Caio Júnior, que aprovou o cancelamento da partida. “Os jogadores precisam de um pouco de descanso”, disse. “Nós entendemos que não haveria qualidade de futebol na partida devido à dificuldade da viagem”, explicou Taras Hordiyenko, diretor de relações internacionais do Karpaty. O problema básico era mais uma viagem – a partida aconteceria em Uhzgorod, que fica a 200 km de L’viv. “Realmente seria cansativo. O melhor é ter um dia para descansar, e se ainda for possível, jogar”, afirmou o atacante Maurílio.

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