Atrás de reforços, Vasco estuda dispensas do São Paulo

Para o torcedor do Vasco pode significar muito pouco o amistoso contra o Tupi, neste sábado, em Juiz de Fora (MG). Mas, para o técnico Paulo Autuori e para os jogadores, a partida tem sua importância. O treinador, que assumiu o cargo em meio ao Campeonato Carioca, teve tempo de treinar o grupo e agora pode testar formações que julga apropriadas para a estreia no Brasileirão, marcada para o dia 26.

Nos últimos dias, Autuori testou esquemas com três e dois atacantes, com nomes diferentes em várias posições. Agora, espera experimentar várias alternativas contra o Tupi. A missão é encontrar a combinação que pareça a mais ajustada para o jogo contra a Portuguesa, na estreia no Brasileirão.

“Vou usar praticamente duas equipes nessa partida. Mas vou manter a zaga o tempo todo para que ela ganhe mais entrosamento. A partir do próximo jogo, vou começar a delinear mais claramente a equipe que será mantida”, comentou Autuori.

Nesse período sem jogos, o treinador dedicou especial atenção a igualar a preparação de todo o elenco. Jogadores que tiveram pouco tempo em campo durante o Campeonato Carioca receberam especial atenção. “Meu objetivo é colocar o grupo em bom nível físico, técnico e tático. Agora a competição é entre eles. Quero que seja uma disputa sadia, e isso deve haver sempre”, destacou Autuori.

Enquanto isso, o diretor de futebol René Simões e o diretor técnico Ricardo Gomes vasculham o mercado em busca de reforços de ocasião. Várias opções surgiram nesta sexta-feira, com uma longa lista de dispensas anunciada pelo São Paulo após a eliminação na Libertadores – os zagueiros João Filipe e Luiz Eduardo, os laterais Henrique Miranda e Cortez, o volante Fabrício, o meia-atacante Cañete e o atacante Wallyson foram afastados do elenco são-paulino.

“No dia de hoje (sexta-feira) estive muito ocupado, mas conheço bem o elenco do São Paulo. Eu vou passar o perfil completo desses jogadores e, dependendo do que o Paulo Autuori e o Ricardo Gomes acharem, vamos ver o que pode ser feito dentro das nossas condições”, disse René Simões, em entrevista à Rádio Brasil.

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