Nome mais forte para assumir o comando técnico do Atlético, Clarence Seedorf já está em Curitiba. O holandês desembarcou na capital paranaense por volta das 11h30 e seguiu direto para o CT do Caju, onde irá conversar com o presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, Mario Celso Petraglia, e conhecer a estrutura e os projetos do clube.

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Questionado a respeito do novo treinador do time, Petraglia não descartou o nome de Seedorf, mas optou pelo tom de mistério e ironia. “Não sei. Pode ser o Seedorf, pode ser o Ronaldo Fenômeno, pode ser o Mario Celso Petraglia”, brincou ele, em entrevista à Rádio Transamérica.

Seedorf está analisando a proposta, mas, em um primeiro momento, não se mostrou empolgado com o projeto atleticano, e tem dúvidas sobre voltar a trabalhar no Brasil pelo fato de ainda ter salários para receber do Botafogo. Ainda quando era jogador, o ex-meia defendeu o clube carioca entre 2012 e 2013, quando se aposentou para iniciar a carreira de treinador no Milan. No entanto, precisou entrar na Justiça em julho deste ano para cobrar quase R$ 4 milhões do Bota, referentes a direitos de imagem.

A ‘carta na manga’ de Petraglia é que o treinador conheça a estrutura do clube e todo o palnejamento montado em cima desse ‘super-técnico’, que irá cuidar de todas as categoriais de times, contando com auxiliares nos treinamentos. O novo manager de futebol terá a missão de tratar de assuntos dentro e fora de campo.

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Um formato que é utilizado em algumas equipes na Europa e que ficou mais conhecido no final da carreira de Alex Ferguson, no Manchester United. Além disso, seria a oportunidade de ele, que teve passagens apagadas por Milan e Shenzhen FC, da China, alavancar a nova carreira.

Para conseguir bancar a vinda de um treinador do peso de Seedorf, que teria um salário acima do teto do clube, uma parte extra dos vencimentos do Atlético será captada por meio de patrocínios.

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