No dia em que apresentou João Alfredo Costa Filho como candidato à presidência do conselho administrativo da chapa Atlético de Novo – informação antecipada pela Tribuna na terça-feira -, o líder do grupo, Henrique Gaede, que é também candidato à presidência do conselho deliberativo, confirmou oficialmente a união com a chapa Democracia Coração Atleticano, do empresário Nadim Andraus. Apesar das divergências de ideias e, sobretudo de cargos para a união, as duas alas de oposição agora estarão juntas para vencer o pleito que acontece no dia 12 de dezembro.

continua após a publicidade

“Estamos vivendo um dia histórico. Estamos aproximando ideias e, com certeza, diante das conversas que tivemos, coisas boas virão. Não existe ainda determinação e delegação de cargos. A torcida do Atlético não quer saber quem vai assumir de forma detalhada, mas sim os responsáveis por essa mudança. Temos a convicção que, com o grupo formado, teremos um clube transparente, priorizando o futebol e dando muitas alegrias nas arquibancadas”, apontou Henrique Gaede.

Sem vaidade

Nadim Andraus afirmou que a união deixa qualquer vaidade de lado e vem apenas para fortalecer a oposição. “É um momento histórico essa união entre as duas chapas. O nosso grupo quer o bem do Atlético e, por isso, pensamentos juntos e aderimos pensando no bem comum que é o Atlético. Os dois lados estão mais fortalecidos em apenas um grupo”, explicou Andraus.
Além da união das duas chapas, João Alfredo Costa Filho foi oficializado como candidato à presidência do conselho administrativo da chapa Atlético de Novo. “Teremos um dos maiores investimentos da história no futebol do Atlético. Formaremos grandes times e vamos devolver a alegria para o torcedor atleticano”, garantiu Costa Filho.

continua após a publicidade

Receitas

Para fazer grandes times, Henrique Gaede afirmou que será preciso potencializar as receitas, principalmente com a exploração das áreas da Arena da Baixada. Uma delas é a comercialização do naming rights do estádio. “Podemos fazer um futebol melhor sem que haja a necessidade de nos desfazermos dos nossos talentos de maneira permanente. O naming rights é um fonte de receita do clube e não ter um contrato fechado traz prejuízo ao clube. Não adianta você pedir um valor exorbitante e que não sejam condizentes com a economia brasileira. Temos contatos iniciados e essas empresas revelaram que não se aproximaram pela falta de segurança que eles entendem da forma de tratar do assunto da atual diretoria”, arrematou Gaede.

continua após a publicidade

Sopro de vida! Leia mais do Atlético na coluna do Mafuz!