Culpados

Fabiano Soares rasga elogios ao Atlético e culpa “trave, santo e pastor” por empate

Diante de tantas chances desperdiçadas, Fabiano Soares viu empate com sabor de derrota. Foto: Albari Rosa

Um empate com um gosto amargo. Assim que o Atlético saiu de campo na Arena da Baixada, após o 1×1 no clássico com o Coritiba, no último domingo (10), pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Muito por conta do que o Furacão produziu. Foram, no total, 16 finalizações do Furacão, sendo quatro bolas na trave, uma delas numa cobrança de pênalti, quando o placar estava fechado, e uma nos minutos finais, que poderia decretar a virada.

Por conta deste amplo domínio, o técnico Fabiano Soares até teve dúvidas para, em tom de brincadeira, escolher o melhor em campo. “A trave, o santo, o pastor, não sei. Eu sei que foi um jogo impressionante do Atlético, que propôs o jogo desde o início, tivemos várias ocasiões de gols, não fizemos, e eles tiveram a sorte em uma falta desnecessária que fizemos”, afirmou o treinador.

O comandante rubro-negro, que estreou em Atletibas, gostou bastante da postura da equipe, que foi para cima do rival praticamente o jogo todo. Para ele, esta será a postura do Furacão sempre, independentemente de adversário ou local da partida, mas que é preciso aproveitar as chances criadas.

Wilson só olha em pênalti de Nikão. Uma das quatro que pararam na trave. Foto: Albari Rosa
Wilson só olha em pênalti de Nikão. Uma das quatro que pararam na trave. Foto: Albari Rosa

“É difícil jogar bem um clássico. Neste fomos bem, impressionante, e foi um jogo de uma direção só. Só nós atacamos, sabíamos que a proposta deles era a transição, não deixamos, e eles fizeram um gol na bola parada. Nós tivemos várias (chances), não conseguimos, mas o Atlético é time grande e não vamos renunciar o ataque. O dia que a bola entrar, vamos golear, senão, empataremos”, analisou.

Até por conta deste domínio, Fabiano Soares lamentou o placar final, mesmo com o gol do empate saindo apenas aos 39 minutos do segundo tempo, em um pênalti sofrido e convertido pelo meia Felipe Gedoz.

“Hoje nós perdemos dois pontos. Foi um jogo de mão única, propusemos, criamos e não fizemos. Infelizmente, o futebol é assim”, concluiu o treinador.

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Salvador do Furacão, Felipe Gedoz, que voltou a jogar após um mês, entrou no segundo tempo e acabou sendo decisivo. Antes, ainda tinha acertado uma bola na trave em cobrança de falta. Entre a atuação individual e o resultado coletivo, ele ficou dividido.

“Foi um mês sem jogar e estou muito feliz. É importante estar sempre marcando (gols), mas também fico um pouco triste por esse empate. Nossa equipe dominou praticamente os 90 minutos. Eles só tiveram a chance do gol e nós tivemos quatro bolas na trave. Parecia que não queria entrar”, declarou.