Se depender dele e da torcida, hoje recomeça a história de Ederson no Atlético. Mas como as coisas não são bem assim no Furacão, o atacante ainda não pode ser chamado de reforço definitivo pelo técnico Milton Mendes.
De volta após uma temporada emprestado ao Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, e depois de passar nos exames físicos no CT do Caju, o jogador de 26 anos será integrado hoje ao elenco. Ederson precisaria de 10 dias para recuperar a forma física e voltar a atuar.
A permanência dele, contudo, depende do mercado. O Furacão já sinalizou que negocia o artilheiro do Brasileiro de 2013, com 21 gols, por uma proposta a partir de 3 milhões de euros cerca de R$ 10,3 milhões.
O prazo para uma transferência acaba no dia 31 de agosto, data do fechamento da janela europeia. “Tem muita coisa para acontecer… Tem Japão aí, China, Turquia, Emirados Árabes…”, lista o empresário Marcos Casseb, responsável pela carreira do avante.
“Ele volta de empréstimo e tem mais dois anos de contrato (até dezembro de 2017). Vai ser reintegrado ao grupo agora. Vamos ver se aparece uma proposta boa ou se fica e joga normalmente”, completa o agente.
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Passagem
Mesmo atuando fora de posição, já que foi um meia aberto pela esquerda na UAE League, Ederson manteve o pé calibrado. Em 32 jogos, balançou a rede 15 vezes, além de distribuir 11 assistências. Retrospecto que atraiu a atenção de alguns clubes, segundo o empresário, mas que era dissipado pela pedida atleticana.
“O clube dele era médio e o problema era a falta de dinheiro. Nunca se manifestaram no sentido de comprar (seus direitos econômicos). Sondagens existiram, muita gente ligou, mas ninguém colocou no papel”, explica Casseb, que acredita que seu cliente estará focado em ajudar a equipe até a situação ser resolvida.
