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Blindado, Atlético se isola de mobilização para decisão no Rio de Janeiro

Maracanã terá mais de 50 mil pessoas no jogo entre Atlético e Flamengo. Foto: Jonathan Campos

Rio de Janeiro – A manhã do Atlético foi de tranquilidade e isolamento. Sem treinos e sem contatos com torcedores e imprensa, os jogadores pouco saíram de seus quartos nesta terça-feira (11), preferindo usar o período para descansar do desgastante jogo do último domingo (9) contra o Paraná Clube. Alheios ao dia carioca, não viram a mobilização em torno da partida desta quarta (12) contra o Flamengo, às 21h45, pela Copa Libertadores.

Pela primeira vez na temporada, o Maracanã estará lotado. Os mais de 50 mil ingressos foram vendidos – e somadas as gratuidades, as pouco mais de 4,5 mil entradas disponíveis para os torcedores do Furacão e aquelas coisas típicas do Rio, a previsão de público chega a 65 mil pessoas, semelhante ao da decisão da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016. Coincidência ou não, apenas Weverton estava em campo naquele dia e estará novamente na quarta.

O goleiro, por sinal, foi o único jogador rubro-negro que saiu da concentração – na noite de segunda-feira (10), foi dar entrevista a uma emissora de TV. De resto, todos em seus quartos em um luxuoso hotel na beira da praia, na Avenida Atlântica, na divisa entre as praias do Leme e de Copacabana. Na manhã desta terça, quem se aventurou a um típico programa carioca – a corrida na praia – foi o auxiliar técnico Bruno Pivetti.

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O único assunto que rivaliza em interesse com Flamengo x Atlético no Rio de Janeiro é a Operação Fratura Exposta, que prendeu Sérgio Côrtes, ex-secretário estadual de Saúde, em um desdobramento da Operação Lava-Jato. Côrtes era assessor do ex-governador Sergio Cabral e é acusado de cobrar propina em licitações. O procurador da República Eduardo El Hage afirmou que até o final deste ano as autoridades irão provar que Sérgio Cabral “roubou em todas as áreas do governo”.