Vamos fazer um exercício com a nossa memória. Você lembra como foi o jogo entre Atlético e Atlético-MG no primeiro turno do Brasileirão? A Tribuna escreveu assim: “Foi um time que lutou até o limite da exaustão para assegurar um resultado importantíssimo, chegando aos seis pontos em três rodadas de Campeonato Brasileiro. Era a forma possível de derrotar um dos adversários mais fortes da competição, que não tem esse papo de jogar atrás porque é visitante”.

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Hoje, o Galo é ainda mais forte, e luta pelo título ponto a ponto com o Corinthians. E a receita de jogo do Furacão hoje, às 21h, no Independência, será semelhante à adotada no jogo do turno – sabendo que os donos da casa vão partir mesmo para cima, o negócio é jogar com inteligência, primeiro conter o adversário e usar os espaços e a possível pressão pela falta de gols para conseguir um bom resultado em Belo Horizonte.
Milton Mendes não pensa na hipótese de um Atlético-MG cauteloso. Na cabeça dele, há a certeza de que o Galo tem um time que naturalmente se coloca no ataque. Com Thiago Ribeiro, Lucas Pratto, Luan, Dátolo, Giovanni Augusto, Cárdenas, Patric… Venha quem vier na formação de Levir Culpi, quem vai propor o jogo serão os donos da casa.

E aí vamos lembrar de volta do jogo da Arena. O Furacão chegou a tomar pressão, mesmo atuando em casa. Mas com uma atuação excepcional do sistema defensivo, a vitória veio – o gol foi de Douglas Coutinho, aquele que depois foi comemorado com lágrimas e com a torcida. Como escrevemos aqui na Tribuna: “Mas com muita luta, organização e apoio da torcida, o Rubro-negro resistiu. ‘A entrega destes jogadores foi bonita de se ver, arrepiante’, disse o técnico Milton Mendes. E o torcedor aplaudiu esse Atlético limitado, mas raçudo”.

E a intenção é fazer com que os donos da casa não tenham facilidade para jogar. Foi assim na Baixada, terá que ser assim em Belo Horizonte. É daqueles jogos que farão diferença na luta por uma vaga na Libertadores. E os rubro-negros sonham em repetir no Independência o roteiro do primeiro turno.

Marcos Guilherme, 100 jogos

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A trajetória de Marcos Guilherme no Atlético pode ser considerada meteórica. Em pouco tempo, ele saiu das categorias de base (com o status de “joia”, dado pelo presidente Mario Celso Petraglia), passou pelo sub-23 e virou peça fundamental do time que faz ótima campanha no Brasileiro. São pouco mais de dois anos e meio como profissional. Estreou em 20 de janeiro de 2013, empatando com o Rio Branco em 1×1 no Ecoestádio. Já chamado de “joia”, ele sentiu a pressão sobre seu rendimento. O primeiro ano acabou sendo de aprendizado, o segundo de amadurecimento.

Quando 2015 chegou, veio a afirmação e a transformação em um dos destaques do time. Tão rápido quanto o crescimento da carreira veio a marca importante de jogos. “É uma marca muito boa e fico feliz de alcançar este objetivo tão desejado por muitos jogadores”, diz o meia.

Alan Mineiro

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O técnico Milton Mendes confirmou que foi ele o responsável pela indicação do meio-campista Alan Mineiro para o Furacão. O Bragantino, clube onde atua o jogador, está tentando bloquear a negociação, mas MM confia que brevemente terá mais um reforço à sua disposição.

“O Alan foi um pedido meu ao presidente, é um jogador que eu gostaria de ter conosco. É um meia diferente do que nós temos aqui, poderia agregar. Espero que ele venha, espero que ele esteja com vontade e ele já me falou que sim”, comentou o técnico em entrevista à RPC.

O Furacão de Francisco! Leia mais do Atlético na coluna do Mafuz!