A perda do título do Campeonato Paranaense já é passado no Atlético. Assim que o empate em 0x0 no Couto Pereira, ontem, acabou, o foco do Furacão é pensar no futuro, tanto no próximo, quanto no mais distante. Passada a ressaca dos últimos três jogos sem vitória, com duas derrotas e um empate, sem nenhum gol marcado e seis sofridos, além do vice-campeonato estadual e de desperdiçar a chance da classificação antecipada na Libertadores, o Furacão já se concentra nos próximos desafios, como os duelos contra Santa Cruz, pela Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, e Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.
‘Nós podemos falar de Copa do Brasil, Libertadores, isso é um ótimo sinal. Significa que estamos colhendo o fruto do nosso trabalho‘, ressaltou o treinador, que vê o Rubro-Negro tirando lições mesmo em um conturbado e polêmico Campeonato Paranaense.
‘Sempre tiramos lições necessárias e vamos tirar lições importantes destes últimos jogos que fizemos. Ficou provado que deixamos de ganhar o título pelo que aconteceu no primeiro jogo. O adversário administrou o jogo como deveria ser e quanto a nós vamos enfrentar esta sequência com viagens longas‘, acrescentou ele.
Porém, a cabeça do Atlético, pelo menos no discurso, não fica só no momentâneo. Não é de hoje que Paulo Autuori vem dizendo que a sua carreira como treinador está no fim e que ele quer assumir um cargo como diretor de futebol. A função ainda não está 100% definida, mas o presidente Luiz Sallim Emed confirmo que, em breve, a mudança vai acontecer e que o clube já trabalha com essa decisão.
‘Isso foi uma decisão e a gente vai esperar o momento certo. Essas coisas vão ser decididas e depende muito do próprio Paulo. No momento em que ele tomar essa decisão, a gente vai aceitar e ir em busca do melhor para o Atlético‘, afirmou o mandatário atleticano.
A transição já vem sendo feita aos poucos. Em todas as partidas do Paranaense, o auxiliar Bruno Pivetti foi quem comandou a equipe. De certa forma, um ’vestibular’ para assumir de fato o cargo quando Autuori se ’aposentar’ da beira dos gramados. Tanto que o próprio técnico chama Pivetti como um segundo treinador.