Não aguentou!

Atlético foi um time extremamente encolhido contra o Cruzeiro

Arrascaeta comemora gol pelo Cruzeiro. Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.

Foram dois jogos distintos do Atlético dentro da mesma partida. Ontem, contra o Cruzeiro, no Mineirão, o Furacão foi bem na primeira etapa, mas ficou na retranca na etapa final e foi derrotado por 2 a 1, de virada. O resultado leva o Rubro-Negro para a vice lanterna do Brasileirão, sendo ultrapassado pelo rival Paraná Clube.

O equilíbrio foi fundamental para que o Atlético saísse para o intervalo com o placar positivo. Defensivamente, mesmo sem contar com o zagueiro Thiago Heleno, lesionado, e o lateral-esquerdo Renan Lodi, suspenso, o Furacão esteve praticamente perfeito. Wanderson estava seguro e o jovem Nicolas também fez a sua parte, sem prejudicar o setor.

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Lá na frente, o time de Tiago Nunes criou as suas chances. As saídas pelo lado de campo eram as jogadas mais perigosas do Rubro-Negro. Entretanto, faltava mais qualidade na hora da conclusão. Em uma delas, o meio-campo Guilherme, uma das novidades na equipe titular, perdeu um gol feito, sem goleiro. Após um belo cruzamento da esquerda, a redonda já tinha passado por Fábio e o meia atleticano não conseguiu empurrar pra rede.

A etapa inicial também ficou marcada por polêmica. Muita polêmica. Primeiro, o Cruzeiro reclamou de um gol mal anulado pela arbitragem, aos 20 minutos. O atacante Barcos recebeu de Robinho em posição legal e já corria pro abraço pra comemorar o seu primeiro gol com a camisa da Raposa. Mas, o árbitro não deixou. Depois, aos 37, veio o lance que gerou ainda mais reclamação por parte do time da casa.

Arrascaeta se enroscou com Jonathan no campo de ataque cruzeirense. O juizão deixou a jogada seguir e ela resultou em um pênalti bem marcado em cima do volante Bruno Guimarães. O meio-campista Guilherme foi pra bola e não deu chance para o goleiro Fábio. 1 a 0 no marcador e muita, mas muita reclamação do técnico Mano Menezes, do Cruzeiro.

Na volta do intervalo, o Atlético não começou bem. Foi muita pressão pra cima do time de Tiago Nunes. E pior, desta vez, o Furacão não conseguia sair para o campo de ataque. A tradicional posse de bola da equipe rubro-negra já não fazia mais efeito. O goleiro Santos passava a ser o grande personagem da partida, com defesas complicadas, além de contar com um setor defensivo bem postado ao seu lado.

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O ataque do Atlético esteve muito apagado no segundo tempo. Nikão era o pior em campo. O meia não conseguia criar uma jogada. O espaço estava aberto para o Furacão, que não aproveitava isso. Com isso, o castigo veio aos 20 minutos. Robinho lançou na área e Arrascaeta fez o gol de cabeça, empatando o confronto. Com o empate sofrido, Tiago Nunes colocou Bruno Nazário e Matheus Rossetto nos lugares de Nikão e Bruno Guimarães, respectivamente.

Entretanto, mesmo quando o Atlético tinha a posse de bola, o time não conseguia manter. Assim, o faro de artilheiro do goleador Barcos fez a diferença. Ele apareceu nas costas do lateral-direito Jonathan e decretou mais uma derrota do Furacão fora de casa. No final, ainda teve tempo de Marcelo voltar a vestir a camisa atleticana, mas pouco fazer, e Lucho González ser expulso de campo. Agora, o Rubro-Negro busca a reabilitação na quinta-feira, quando recebe o Peñarol, na Arena da Baixada, em duelo válido pela Sul-Americana.