As próximas duas semanas serão uma verdadeira maratona para o Atlético. Em dez dias, o Furacão terá pela frente nada menos do que quatro partidas e 4.600 km a serem percorridos, além de ter que dividir as atenções em três competições. Todas elas em situação decisiva e sem contar que o único jogo que faz em casa, é o clássico contra o maior rival, o Coritiba.
Nesta quinta-feira (17), o Rubro-Negro encara o Brasil-RS, em Pelotas, na estreia na Copa do Brasil. A delegação viaja amanhã e terá pela frente 1960 km, contando já a volta, que acontece na sexta-feira (18). Já no sábado (19), faz o último treinamento antes de enfrentar o Coxa, na Arena da Baixada, domingo (20). Uma partida que vale uma melhor vantagem para a segunda fase do Estadual.
Em seguida, na outra quarta-feira, dia 23, o Atlético encara o Flamengo, muito provavelmente em Brasília, pela semifinal da Primeira Liga. Como a fase do torneio nacional é disputada em jogo único, o Furacão não pode pensar em outro resultado que não a vitória se quiser chegar à decisão da primeira edição da Sul-Minas-Rio. Neste trajeto Brasília-Curitiba, o Rubro-Negro percorrerá 1500 km, voltando à capital paranaense já na quinta-feira.
Mas três dias depois, mais um confronto longe de Curitiba. Pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense, o time atleticano encara o Toledo, domingo, dia 27, no 14 de Dezembro. Mais 1080 km na conta, entre a ida e a volta ao interior.
Com tantos jogos e viagens, o técnico Paulo Autuori terá muito pouco tempo para treinar jogadas e aspectos táticos. Essa correria do futebol brasileiro foi justamente o que havia desanimado o treinador a trabalhar por aqui. “A identidade da equipe tem que ser essa (pressão e marcação em cima apresentado na vitória sobre o PSTC), mas isto se consegue apenas com trabalho. Só que no Brasil não se tem tempo para trabalhar. Já temos uma viagem nos próximos dias e esse é um aspecto negativo no futebol brasileiro, mas vamos em frente e o importante é que os jogadores mostraram que tem capacidade de assimilação muito grande”, afirmou ele.
Descanso
Justamente para amenizar o cansaço e o desgaste dos jogadores, e também aproveitar para conhecer o elenco, Paulo Autuori, logo na sua estreia, poupou o zagueiro Vilches, o volante Deivid, o meia Vinícius e o atacante Walter. “Isso faz parte de um trabalho que nós temos, primeiro de homogeneizar a equipe em termos de minutos de jogo, em termos de oportunidade aos jogadores. Temos jogos, temos uma viagem longa, temos jogo… Então, ficou um zagueiro, um volante, um meio-campo e um atacante. Isso foi proposital, justamente para refrescar os setores”, explicou o técnico.
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