Diante de um Atletiba tão importante, o Atlético chega à sua última chance de permanecer na Série A rachado em vários setores. Não bastassem as brigas entre as facções organizadas, agora há também “disputa por território” entre as chapas que concorrem às eleições marcadas judicialmente para o dia 18 de dezembro. Embora nenhuma delas admita, Tanto na CAPGigante quanto na Paixão pelo Furacão, os principais nomes fazem ou fizeram parte da gestão Marcos Malucelli, incluindo Ênio Fornéa e Mário Celso Petraglia, que encabeçam dos dois grupos concorrentes, mas não gostam de admitir a ligação que já tiveram com o atual mandatário.
Há 15 dias da eleição, os dois grupos elegíveis estão em uma briga acirrada pelo próximo triênio (2012-2013-2014) no comando do clube. Amanhã, as chapas devem medir forças nas arquibancadas. Porém, o grupo Paixão pelo Furacão iniciou uma campanha para que seus aliados não utilizem a camisa da chapa no jogo.
Além dos bastidores tumultuados, ontem, por muito pouco, o Atletiba não motivou um ato de violência. Só não houve tumulto porque uma ronda da Polícia Militar no entorno da Arena da Baixada evitaram um confronto entre duas organizadas do Atlético. Um grupo de torcedores da Ultras foi até o estádio para tentar falar com Antônio Lopes e alguns jogadores, mas não tiveram sucesso na tentativa. O treinador achou por bem não permitir a entrada, até para manter a blindagem que foi adotada esta semana.
A presença dos “rivais” no estádio chamou a atenção da Os Fanáticos e alguns integrantes foram à entrada do estádio, pela rua Coronel Dulcídio, mas desistiram na metade do caminho. Uma viatura da PM nas redondezas inibiu o confronto.