Não é nada fácil a vida do Atlético nesta reta final de campeonato. Cada jogo representa uma decisão e faltam apenas oito rodadas para o clube definir seu futuro. Para permanecer na elite precisa somar, na melhor das projeções, 15 dos 24 pontos em disputa. Caso contrário, em 2009, o Furacão disputará a Segundona.
Apesar da derrota, a boa apresentação diante do Inter, no sábado, elevou o moral do grupo, que acredita que tem condições de livrar o clube do rebaixamento.
De acordo com Galatto, que é o principal nome do time na atualidade, o Atlético evoluiu em campo, mas precisa melhorar nas finalizações para alcançar as vitórias necessárias e subir na tabela de classificação.
O goleiro destacou o empenho de todos seus companheiros e disse que se for mantido o espírito apresentado no Beira-Rio, o Furacão sairá desse cenário preocupante.
Essa mesma opinião é compartilhada pelo volante Alan Bahia – que é o artilheiro do time no Brasileirão com seis gols. “Acho que se jogarmos assim, principalmente dentro de casa, vamos conseguir sair desta situação”, afirmou.
Força
Entretanto, com o afunilamento da competição, somente vencer os jogos na Arena pode não ser suficiente para livrar o time do descenso.
Em casa, o Atlético enfrentará Cruzeiro, Sport, Vitória e finaliza contra o Flamengo. Precisa somar 12 pontos e isso representa 100% de aproveitamento.
Além dessa campanha perfeita na Arena, precisará beliscar pontos como visitante, o que tem sido muito difícil nesta competição.
Longe de Curitiba, o Furacão lutará contra Vasco, Figueirense, Náutico e Botafogo. Os três primeiros são adversários diretos pela disputa contra o rebaixamento e, portanto, nesses confrontos o time paranaense tem que roubar pontos. Situação bem complicada, já que como visitante o Furacão perdeu 13 dos 15 jogos que disputou.
Cabeça fria
A primeira prova de fogo para o Atlético será no próximo sábado, contra o Cruzeiro, na Arena. E neste difícil jogo, o Rubro-Negro não tem o direito de falhar. Por isso mesmo, o momento é de muito trabalho e tranqüilidade, pois caso ocorra um deslize, a Série B fica mais próxima.
“Hoje precisamos ter a cabeça no lugar e não deixar o nervosismo tomar conta. Não quero mais jogar a Série B, é difícil. Mas caso aconteça, sou profissional. Vamos procurar fazer tudo para que o Atlético permaneça na elite”, afirmou Galatto, que disputou com o Grêmio a 2.ª Divisão em 2005. Ao término da 30.ª rodada, o Atlético ocupa a 18.ª posição na tabela e está três pontos atrás da Portuguesa, que é o primeiro clube a se safar da degola.