Atlético já iniciou as conversações
com a multinacional americana Clear
Channel para conclusão da Arena.

O Atlético abriu negociações com mais uma empresa para a tão sonhada finalização da Arena. Agora, a multinacional americana Clear Channel (que já explora o mobiliário urbano de Curitiba) está interessada em ajudar o clube a construir a parte restante do Estádio Joaquim Américo para explorar os novos pontos publicitários. A expectativa é de que em um ano as obras possam ser iniciadas, desde que o imbróglio jurídico com o Colégio Expoente seja definido.

“Ainda estamos engatinhado nos contatos, na fase de tratativas”, confirma o presidente João Augusto Fleury da Rocha. De acordo com ele, tanto o Rubro-Negro quanto a empresa americana têm interesse numa parceria. “Temos que ver até onde vai o interesse de ambas as partes. Mas, isso leva a uma série de rodadas de negociações. A Clear Channel é uma empresa grande, mas é uma entre tantas”, pondera.

No entanto, informações de bastidores dão conta que um acordo entre as partes pode ser anunciado nos próximos dias. Especula-se que os valores para a finalização da Arena seriam de R$ 28 milhões, já que boa parte do material para a obra já está comprado e estocado no próprio estádio. Comenta-se até que em oito meses, após o início das obras, a Arena finalizada possa ser entregue ao Atlético e seus torcedores. Para tanto, os dirigentes estariam esperando uma decisão, ainda este ano, da Justiça quanto a retirada do colégio que ocupa o terreno do clube.

Americanos

Com sede nos Estados Unidos, a Clear Channel atua em várias áreas. Produções para a televisão, emissoras de rádio, shopping centers e mobiliário urbano estão no seu catálogo. Em Curitiba, ela é conhecida por instalar pontos de ônibus, pontos de táxi, bancas de jornais, lixeiras, entre outras para a exploração publicitária.

Além dos americanos, o clube já esteve bem próximo de acertar com um grupo português (Edifer) para a exploração comercial do estádio. As condições para isso não agradaram aos dirigentes. Os portugueses queriam ficar com a maior parte dos lucros da comercialização e das rendas dos jogos do clube, bem como ter o direito de marcar eventos quando bem entendesse.

Caso Gabiru sem solução

A novela da saída do meia Adriano do Atlético continua e hoje poderá ser exibido o tão esperado capítulo final. Tanto o São Paulo quanto o Palmeiras continuam na parada pra levar o rubro-negro, mas, por enquanto, nenhum clube chegou com alguma proposta concreta aos dirigentes atleticanos. Uma situação que começa a preocupar, já que o clube precisa manter suas obrigações com o atleta.

De acordo com o presidente João Augusto Fleury da Rocha, o salário de janeiro do meia está nas mãos do departamento jurídico. “A composição do salário de um jogador de futebol é complicadíssima e precisamos estudar essa situação”, revelou. Mesmo assim, a tendência é que o clube honre todos os compromissos pra não dar nenhuma margem de perder Gabiru por vias judiciais.

Em relação a uma transferência, Fleury voltou a reiterar que o jogador precisa resolver a sua situação. “Se o Adriano não quer jogar no Atlético e quer ir para outro clube, ele precisa apresentar, através de seus representantes, uma proposta”, explicou. Até agora, segundo o dirigente, nenhum clube apareceu com algo concreto. “O que a gente sabe é através da imprensa”, diz. O procurador Luís Taveira continua tentando um acerto com clube brasileiro. O São Paulo e o Palmeiras são os principais candidatos.

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