Atlético-PR e Coritiba prometem um clássico nervoso

A cidade de Curitiba vai parar neste domingo. Os dois clubes mais tradicionais da capital do Paraná – Atlético Paranaense e Coritiba – se enfrentam neste domingo, às 17 horas, na Arena da Baixada, com objetivos totalmente distintos. O time rubro-negro está desesperado por uma vitória para tentar se livrar do rebaixamento à Série B de 2012. Já a equipe rival busca o triunfo para garantir a classificação à Copa Libertadores da América.

Por não depender apenas de suas forças, o Atlético tem uma missão difícil para escapar do descenso. Além de vencer o Coritiba, precisa torcer por tropeços do Cruzeiro e do Ceará. Mesmo assim, o discurso é de confiança. “Mostramos que há condições. É só ganhar do Coritiba, o que pode acontecer, e esperar os dois resultados que podem nos favorecer. E são resultados possíveis de acontecer”, disse o técnico Antônio Lopes. Ele destacou a necessidade de esquecer o que aconteceu até agora no campeonato. “Vamos precisar de um equilíbrio emocional grande”, ressaltou.

Esta será a última partida na Arena da Baixada antes do fechamento, que se estenderá por cerca de 15 meses, para ampliação e reforma visando à Copa do Mundo de 2014. Um público de aproximadamente 25 mil torcedores é esperado, a maioria atleticanos. “Podem fazer pressão”, afirmou o atacante Nieto, que retorna ao time.

Na quinta colocação, com 57 pontos, o Coritiba depende apenas de si para participar de sua terceira Libertadores. Mesmo a derrota pode levá-lo à competição, caso seja beneficiado por uma série de resultados. “A gente teve uma oportunidade na Copa do Brasil e não conseguimos. Agora temos a segunda chance”, disse o zagueiro Emerson. “Com certeza será difícil, mas a gente vai procurar fazer o melhor para conseguir a vaga”.

Nos últimos 11 jogos contra o Atlético, o Coritiba venceu cinco e empatou seis. A última derrota aconteceu em maio de 2008. No entanto, toda a cautela foi tomada durante a semana, com muita conversa entre o técnico Marcelo Oliveira e seus comandados. Afinal, dos 18 jogos fora de casa no campeonato, o time venceu apenas três e empatou cinco. Em dez oportunidades foi derrotado. “Aquela história de que clássico é clássico é verdadeira e precisamos tomar cuidado”, alertou o treinador.

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