O grupo baiano OAS Engenharia está bem próximo de ser anunciado como a construtora responsável pelas obras de adequação da Arena da Baixada para receber jogos da Copa do Mundo de 2014.
Depois de uma visita preliminar e informal no dia 12 de maio, quando conheceu a estrutura e o projeto, a OAS voltou a se reunir quarta-feira com os presidentes Marcos Malucelli, do conselho administrativo, e Gláucio Geara, do conselho deliberativo do Atlético.
O que deixa a construtora ainda mais próxima de assinar com o Furacão é o envolvimento que teve na recente reunião, que contou com representantes dos governos municipal e estadual e dos conselheiros que fazem parte da Comissão Especial da Copa Arena/2014.
No encontro de quarta-feira, os envolvidos com o projeto começaram a traçar os planos para encontrar soluções que permitam a finalização do estádio sem onerar demais o clube.
Uma das novas medidas será um aconselhamento com o Internacional, de Porto Alegre. O clube gaúcho também é dono do estádio indicado como sede para a Copa e rencentemente fechou parceria Andrade Gutierrez.
Outro ponto levantado foi a necessidade de buscar um investidor da iniciativa privada para colaborar na obra, já que o maior empecilho para o Atlético é justamente o lado financeiro, que hoje exigiria um investimento três vezes maior que o clube estava disposto a gastar.
A obra passou de R$ 135 milhões para R$ 220 milhões. Através de potencial construtivo, a Prefeitura de Curitiba e o governo do Estado vão arcar com R$ 90 milhões deste total. O restante será por conta do Atlético.
Nesta mesma linha de raciocínio, especula-se que o ex-presidente Mário Celso Petraglia apresente na reunião do conselho deliberativo da próxima terça-feira uma nova solução ao clube, a qual permitirá que a Arena da Baixada seja finalizada sem que as obras ultrapassem R$ 160 milhões. Segundo pessoas próximas ao ex-presidente, ele se comprometerá a pagar o que exceder deste valor, com recursos próprios.



