Faltam duas rodadas para definir quem será o campeão brasileiro, quem se classifica para a Libertadores, para a Copa Sul-Americana e quais clubes não farão mais parte da elite do futebol nacional em 2009.

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Por isso a calculadora passou a ser instrumento de trabalho da comissão técnica de muitas equipes. E no Furacão os cálculos apontam para a necessidade de alcançar 44 pontos para se safar da degola. Para isso, nas duas rodadas finais, o clube precisa somar dois pontos.

Parece simples, mas não é. A tabela reservou ao Atlético jogos difíceis e que irão influenciar tanto a parte de baixo da classificação quanto a de cima. O primeiro desafio será contra o Náutico, em Recife. Jogo de extrema importância pois praticamente definirá o futuro das duas equipes no Brasileirão.

Para o time paranaense um empate não é mau resultado, mas aí o Atlético dependeria dos demais resultados da rodada para efetivamente saber se ficou “numa boa” ou se precisará se esforçar para, no mínimo, arrancar outro empate diante do Flamengo, na Arena, na rodada final.

A disputa entre rubro-negros, no entanto, poderá ser uma partida de alto risco, já que o Urubu possivelmente estará lutando por uma vaga à Libertadores. Por isso o cenário indica que é mais prudente ao Furacão decidir seu destino em Recife, já no próximo domingo.

“Interessante é fazer 44 pontos o mais rápido possível. Vencer o Náutico seria o ideal, jogaria o último jogo tranqüilo. Mesmo porque tudo indica que na Arena será muito difícil, porque o Flamengo vai estar brigando por Libertadores e é um time forte e acostumado a jogar fora.

Por isso não seria bom ter que conseguir resultado contra o Flamengo, mesmo jogando em casa e tendo um retrospecto favorável na Arena”, explicou o técnico Geninho.

Mas vencer no Nordeste não será um objetivo fácil de ser conquistado. Basta lembrar o confronto entre as equipes no ano passado, quando o Atlético foi goleado por 5 a 0.

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