Atlético e São Caetano revivem final do Brasileirão

Dezoito anos depois de decidirem o título brasileiro, Atlético e São Caetano se reencontram, vivendo outra realidade. Finalistas do Brasileirão de 2001, vencido pelo Furacão, os clubes voltam a ficar frente à frente, hoje, em Paranaguá, mas pela Segunda Divisão nacional. Desde 2006 esse duelo não ocorre. Ambos, porém, vivem situações diferentes no campeonato. O Rubro-Negro luta para terminar o primeiro turno próximo da zona de classificação. Irregular, o time ainda não engrenou e é apenas o 9.º colocado, com 20 pontos. O time do ABC está colado no G4, com 26 pontos, e busca uma vitória para voltar ficar entre os quatro primeiros.

Com a vitória por 1 x 0 sobre o Guaratinguetá, terça-feira, o Atlético reduziu a distância para o G4 para 6 pontos. Por este motivo, um novo triunfo hoje é considerado fundamental, pois pode deixar a equipe no “bolo” dos que brigam pela classificação. “Temos que lutar para somar o maior número de pontos possíveis, pois é isto que vai nos tirar desta situação e vamos lutar para conseguir”, diz o técnico Jorginho.

Mais uma vez, no entanto, o treinador atleticano enfrenta problemas para escalar o time. No treinamento de quinta-feira, o lateral-direito Maranhão reclamou de dores musculares e será substituído por Gabriel Marques. O lateral é a oitava baixa sofrida pelo time, por causa de lesão. Além dele estão fora os laterais Bruno Costa e Wellington Saci, os volantes Deivid e Renan Foguinho, o meio-campistas Paulo Baier e Harrison e o atacante Bruno Furlan.

Com tantos problemas, Jorginho deve promover as estreias de mais dois reforços: o meio-campo Henrique e o atacante Marcão, cujas contratações foram oficializadas pelo clube na quinta-feira. Devido à série de mudanças, o treinador avisa que não espera um crescimento da equipe hoje. “Nesta competição é preciso ter uma regularidade, coisa que nós não temos e nem vamos ter neste jogo, O time ainda vai errar muito passe, mais isto é normal. Eles estão se conhecendo dentro da competição, tem pouco tempo pra treinamento e ainda há o cansaço, devido à viagem e ao jogo desgastante de terça (em Guaratinguetá)”.

Apesar da falta de entrosamento, a entrada dos reforços pode dar um conformação mais ofensiva ao time, que vinha jogando com três atacantes, mas mostrava pouco poder de fogo. Jorginho aposta nos dois novos meio-campistas para fortalecer o setor de ataque. “Talvez possamos atuar até no 4-2-4. O Henrique e o Felipe costumam atuar como atacantes. Já jogaram comigo assim, vamos ver”, disse.