Atlético depende de suas forças para fugir da degola

O risco de cair à Segundona diminui gradativamente a cada rodada que o Atlético consegue desempenhar bem o seu papel, saído vitorioso do campo. Após o triunfo sobre o Vitória, no domingo, o Furacão deu um grande passo para a permanência na elite do futebol brasileiro, tanto que os sites especializados reduziram bastante o índice de queda para o clube paranaense.

Conforme o Infobola as chances de freqüentar a Série B são de 12% enquanto o Chance de Gol aponta 16%. O percentual é pequeno, mas existe. Portanto, todo o cuidado é pouco nessas rodadas finais para que a luta do clube e da nação rubro-negra não tenha sido em vão.

De acordo com o técnico Geninho, o Atlético depende somente das próprias forças para escapar da Segundona, pois conseguiu abrir quatro pontos dos clubes que integram a zona de rebaixamento.

”Dependemos só de nós. Se os outros times ganharem, basta a gente ganhar também. Faltam três rodadas e temos que procurar manter essa distância. Vamos administrar rodada a rodada, mas é fundamental que façamos nossa parte”, explicou o comandante rubro-negro. Os dois próximos compromissos atleticanos são fora de Curitiba, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, e Náutico, no Recife.

Projeção

Caso os “deuses do futebol” conspirem a favor do Atlético, a luta para fugir da degola pode ser abreviada. Dependendo da combinação de resultados, o Atlético poderá respirar aliviado na próxima segunda-feira.

Para isso basta a equipe paranaense vencer o Botafogo, no Engenhão, e torcer para que o Vasco não ganhe do líder São Paulo, em São Januário, e a Portuguesa empate ou perca para o Goiás, no Canindé.

Se isso ocorrer, nenhum dos quatro clubes que figuram na zona de rebaixamento no momento (Ipatinga, Figueirense, Portuguesa e Vasco) conseguiriam alcançar o Atlético. Assim, o clube rubro-negro estaria livre de qualquer pressão e poderia começar a planejar o próximo ano.

Portanto, cabe ao grupo trabalhar ainda mais sério nesta semana no CT do Caju para beliscar a vitória consagradora no Rio de Janeiro e, a partir daí, secar seus concorrentes.