Durante a semana de preparação, jogadores e comissão técnica atleticanos afirmaram que, dentro do possível, mantiveram a mesma rotina de treinamento e que apenas a ansiedade é que cresceu muito em relação à final. Mas é antes de pisar no gramado que cada um tem a sua maneira de buscar forças para a batalha que se aproxima.
Alguns rezam, outros pensam na família e têm aqueles que até imaginam como será a partida antes de jogá-la. A Tribuna conversou com alguns jogadores do Rubro-Negro para saber como eles agem minutos antes de entrar no gramado.
O ala Nei busca forças pensando em sua família e em tudo o que representa para ele. ?Penso na minha família, na minha mãe. Hoje, graças a Deus, sou eu quem ajuda a todos.
O salário da casa é o meu. Ajudo meus irmãos e eu sou a base familiar. Então, são neles que penso nessa hora e é deles que tiro forças pra jogar?, confessou.
Netinho também é apegado aos seus familiares. ?Rezo antes do jogo. Não só eu, como minha família, que é bastante cristã. Sempre pedimos a Deus, primeiramente, pra não me machucar e, depois, se for merecedor, pra fazer um bom jogo e quem sabe fazer o gol da vitória.?
Já o goleiro Vinícius tem uma rotina só sua. ?Procuro concentrar bastante pra partida e pensar nos lances. Concentrar o máximo para não deixar que coisas externas influenciem o meu pensamento antes e durante a partida?, afirmou.
Orações
Pedir ajuda divina é o que prevalece entre os atletas, nos instantes que antecedem o jogo. Rogerinho, que pode ser a arma secreta atleticana nesta final, conta que, antes de pisar no gramado, pede proteção a Deus e reza para conseguir bom resultado. Michel segue a mesma linha. ?Procuro apenas descansar bastante e faço minhas orações para que na hora do jogo possa estar preparado?.
O jogador mais jovem do clássico também tem como costume orar antes do início de qualquer jogo. ?Sempre faço minhas orações para que ninguém se machuque, meus companheiros e adversários, e que vença o melhor?, relata o garoto Gabriel Pimba, de 17 anos.