Exatamente um ano depois de assumir o comando do time principal do Athletico, o técnico Tiago Nunes tem mais um motivo para comemorar. O comandante conduziu o Furacão à semifinal da Copa do Brasil ao vencer o Flamengo, nos pênaltis, por 3×1, depois do empate em 1×1 no tempo normal. A partida foi disputada na noite desta quarta-feira (17), no Maracanã.
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O treinador atleticano comemorou a vaga e elogiou a capacidade mental do time, que saiu perdendo e, mesmo com 70 mil flamenguistas fazendo muito barulho no estádio, buscou o empate e a classificação nas penalidades. “A gente tem como característica acreditar sempre, independente da grandeza do adversário. Quando estamos com o nível de foco muito alto, nós conseguimos encarar de igual para igual qualquer time. Saímos atrás, mas mostramos a nossa capacidade mental de se recuperar e ainda quase viramos o jogo. Foi um jogo muito equilibrado, e nos pênaltis, a gente sabe que o que define é quem está mais frio no momento. Conseguimos uma classificação extraordinária para a nossa equipe e o torcedor do Athletico em todo o Brasil está muito feliz‘, afirmou o treinador.
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O duelo contra o Flamengo veio acompanhado de algumas polêmicas. No jogo de ida, o Furacão teve três gols anulados, todos corretamente. Teve também um lance de penalidade no atacante Marcelo, que o árbitro Anderson Daronco, ao revisar a jogada no VAR, acabou não dando devido a uma falta na origem do lance de Marco Ruben em Rodrigo Caio. Mas o grande erro naquela partida foi a falta de punição ao goleiro Diego Alves, que pegou a bola com a mão fora da área para evitar o gol atleticano.
Além disso, a utilização do gramado sintético na Arena da Baixada voltou a ser pauta, especialmente na imprensa carioca. O técnico Tiago Nunes rebateu as críticas e admitiu que, quando joga fora de casa, o Athletico assume suas responsabilidades por ainda não ter conseguido vencer na temporada.
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“A gente nunca colocou nenhum muleta em relação à nossa performance. Quando não vencemos fora, assumimos nossa responsabilidade. A gente tem uma particularidade, que é o gramado sintético. A gente não controla o que as pessoas falam. Aqui, a gente não usa muleta para justificar os resultados”, concluiu o treinador.
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