Será?

Petraglia se diz o ser mais perseguido e injustiçado do futebol brasileiro

Foto: Albari Rosa

Mais uma vez o presidente do Conselho Deliberativo do Athletico, Mário Celso Petraglia, ao dar uma entrevista, tratou de assuntos polêmicos. A última aconteceu neste sábado (2), quando foi ao ar o programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, e o dirigente se colocou como alguém perseguido no país, por terem criado uma imagem ‘endemoniada‘ a seu respeito.

“Eu não sei se nesse país, no mundo, ou em toda história do futebol brasileiro teve algum ser que foi mais criticado, mais perseguido, mais injustiçado do que eu. Estou em confronto com o sistema desde 1997, quando criaram uma versão mentirosa de que eu era comprador de árbitros”, explicou o mandatário atleticano, lembrando do episódio em que teve uma conversa por telefone divulgada, segundo ele de forma equivocada.

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“Nos eliminaram do futebol, nos rebaixaram para a segunda divisão. Tudo por corruptos, pelo sistema que está aí há décadas. A imprensa me transformou num demônio. Como o tempo é o senhor da razão e nada do que me acusaram foi comprovado, ficou este estigma. Como sou uma pessoa que confronta, o rótulo vem”, detalhou.

O ‘sistema‘ ao que se refere Petraglia diz respeito à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 1997, a Rede Globo ofereceu apenas R$ 10 milhões de reais aos clubes que não faziam parte do Clube dos 13 pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. O mandatário então liderou uma associação que foi em busca de valores maiores e conseguiu com o SBT a quantia de R$ 54 milhões. Porém, na hora de assinar o contrato, a CBF barrou a conclusão do acordo, alegando que a Globo teria a preferência, o que segundo Petraglia não era verdade. Por isso, ele se diz perseguido desde então.

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“Me compararam muitas vezes, chamando de Eurico das Araucárias. As pessoas que convivem comigo sabem (que não é verdade). Eu sou tímido, não gosto de me expor. Além disso, a deformação dos fatos é muito grande”, desabafou ele, se referindo a Eurico Miranda, ex-presidente do Vasco.

Durante todos esses anos, o dirigente sempre se mostrou reticente em relação às cotas de televisão. Para este ano, ainda não há um acordo fechado para que os jogos do Rubro-Negro sejam transmitidos no Campeonato Brasileiro.

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“A negociação está parada. Não vai passar na tv aberta e no pay per view. Eu tenho que pensar na justiça da minha instituição, o torcedor tem que fazer a sua parte, não é obrigação exclusiva do dirigente. Hoje o contrato com a tv aberta é de R$ 500 milhões, fechada de R$ 600 milhões, e pay per view de R$ 650 milhões. No pay per view o Flamengo ganha R$ 120 milhões, o Corinthians R$ 120 milhões e o Athletico R$ 6 milhões. Isso não aceitamos”, arrematou.

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