E agora?

Paulo André vive dilema sobre futuro após perda do título do Athletico

Duelo com o River Plate pode ter sido o último jogo internacional de Paulo André. Foto: Jonathan Campos

Um dia de cada vez. É assim que o zagueiro Paulo André tem passado os últimos meses. Com 35 anos, o defensor está mais próximo oficialmente de pendurar as chuteiras. A aposentadoria, que já vinha sendo ventilada desde o ano passado, acabou sendo adiada por conta de alguns obstáculos. O último deles foi a suspensão do ‘general’ Thiago Heleno, que caiu no doping.

Um fato triste, mas que abriu espaço para que Paulo André voltasse a ser titular no time rubro-negro e desse a experiência necessária ao lado de Léo Pereira, uma das grandes revelações dessa equipe. Conforme os anos foram passando, a idade foi chegando e aposentadoria foi se aproximando, o atleta parece que ficou mais perto também do seu auge com a camisa do Athletico.

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Na primeira partida da final da Recopa, contra o River Plate, na Arena da Baixada, o zagueiro já havia feito uma das melhores apresentações de sua carreira. “Nós costumamos jogar bem porque é a reta final, se fosse no meio, não seria assim”, brincou o defensor.

“É desfrutar, aproveitar cada minuto no campo e deixar tudo. Desde o ano passado, a sequência foi boa, fiz bons jogos. É melhor deixar o sentimento de saudade do que o ‘tira-me daqui”, completou Paulo André.

Paulo André é um dos jogadores mais experientes do Athletico. Foto: Jonathan Campos
Paulo André é um dos jogadores mais experientes do Athletico. Foto: Jonathan Campos

O futuro do zagueiro não é segredo pra ninguém. Desde a metade do ano passado, ele já vem atuando nos bastidores do Furacão como Executivo de Futebol. E a tendência é seguir no cargo nas próximas temporadas. Resta saber quando. Com a perda do título da Recopa para o River Plate, não está descartada a presença do defensor em campo até o fim do ano, ou que o fim seja mês que vem, quando encerra seu contrato. Certo mesmo é o objetivo, que é seguir com uma carreira vitoriosa, que já foi consagrada com as chuteiras nos pés.

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Criado no Guarani e com passagem no próprio Athletico, Paulo André atuou no Le Mans, da França, por três anos, foi ídolo no Corinthians, onde ficou por cerca de cinco temporadas. Em 2014, se aventurou no Shanghai Shenhua, da China. No ano seguinte, foi líder no Cruzeiro, até voltar ao Furacão, em 2016. No currículo, dois títulos paranaense, um Brasileirão, uma Recopa, uma Sul-Americana, uma Libertadores e um Mundial de Clubes. Glórias atrás de glórias para um cara vencedor no gramado e que promete muitas conquistas também longe dos campos.

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