Quem vem?

Confira o top 5 dos nomes dos técnicos que se encaixariam no Athletico

Rogério Ceni é um dos nomes que agrada ao Athletico. Foto: Marcelo Andrade/Arquivo.

A oficialização da saída do técnico Tiago Nunes, ocorrida na última terça-feira, deixou muitos torcedores do Athletico insatisfeitos, seja com a diretoria do Furacão ou com o próprio treinador. No entanto, após o clube divulgar uma nota oficial alfinetando o Corinthians, provável próximo time do técnico, e até Tiago Nunes, chegou a hora de virar a página, arregaçar as mangar e ir ao mercado para encontrar um novo comandante para a temporada de 2020.

Alguns nomes já estão sendo ventilados e a Tribuna do Paraná preparou uma lista com nomes que podem estar na mira do Rubro-Negro para o ano que vem. Confira abaixo: 

Felipe Conceição

Com 40 anos, Felipe Conceição, ou melhor, Felipe Tigrão tem feito um bom trabalho no comando do América-MG. Na disputa da Série B, o treinador conseguiu tirar o Coelho do desespero da zona do rebaixamento e levar até a briga pelo acesso. No momento, o clube mineiro é o sexto colocado e tem reais chances de subir à elite do futebol brasileiro. Antes de dirigir o América-MG, Tigrão também passou pelas categorias de base do Botafogo e até dirigiu a equipe profissional em alguns jogos no ano passado.

👍🏻 – Custo, estilo que agrada o clube, juventude
👎🏻 – Poucos trabalhos, perfil mais perto do sub-23

Felipe Conceição tem feito bom trabalho no América-MG. Foto: Mourão Panda/ América.
Felipe Conceição tem feito bom trabalho no América-MG. Foto: Mourão Panda/ América.

Roger Machado

Após pendurar as chuteiras em 2008, o gaúcho Roger Machado iniciou a sua carreira como auxiliar técnico do Grêmio. Na sequência, virou comandante do Juventude, passou pelo Novo Hamburgo e assumiu de vez o cargo de treinador do Grêmio nas temporadas de 2015 e 2016. Em 2017 esteve a frente do Atlético-MG. No ano seguinte, foi técnico do Palmeiras. Já nesta temporada, Roger Machado tem feito um bom trabalho no Bahia, onde briga por uma vaga na Libertadores. Em seu currículo, ele possui o título do Mineiro de 2017 e o Baiano deste ano.

👍🏻 – Resultados, experiência em Libertadores, estilo de jogo
👎🏻 – Salário, posições políticas diferentes de Petraglia

Roger Machado tem experiência em Libertadores. Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia.
Roger Machado tem experiência em Libertadores. Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia.

Rogério Ceni

Ídolo do São Paulo, Rogério Ceni ainda é novo na profissão. Ele assumiu o clube paulista em 2017 e foi demitido após polêmica com a diretoria. Em 2018, foi treinador do Fortaleza e conquistou o título da Série B. No ano seguinte, faturou o Campeonato Cearense e a Copa do Nordeste. Uma proposta do Cruzeiro fez com que o ex-goleiro deixasse o Fortaleza. Entretanto, em menos de dois meses, foi demitido da Raposa e acertou o seu retorno ao clube cearense. Atualmente, o Fortaleza é o 12º colocado no Brasileirão.

👍🏻 – Nome em alta, perfil próximo ao clube, ambicioso
👎🏻 – Teve troca recente que pegou mal

Cuca

O curitibano Cuca, 56 anos, é o mais experiente dos treinadores citados. Sendo assim, um técnico com perfil diferente do que o clube procura normalmente. O treinador está na profissão desde há mais de 20 anos, tendo passagem pelos rivais Coritiba e Paraná. Em seu currículo, o experiente técnico possui títulos de peso, como a Libertadores de 2013, pelo Atlético-MG, e o Brasileirão de 2016, pelo Palmeiras. Neste ano, Cuca esteve no São Paulo, mas acabou demitido cinco meses após ter assumido o clube. Seria um nome de peso, assim como Dorival Júnior. Mas o curitibano dificilmente aceitaria treinar o Furacão, por conta da ligação pessoal com o clube.

👍🏻 – Ligação com a cidade e com o clube, perfil vencedor
👎🏻 – Salário, perfil diferente do que o clube trabalha, vontade pessoal

Cuca está sem clube desde que foi desligado do São Paulo. Foto: André Rodrigues.
Cuca está sem clube desde que foi desligado do São Paulo. Foto: André Rodrigues.

Sebastián Beccacece

O argentino Sebastián Beccacece, 38 anos, começou a sua carreira como auxiliar técnico do Emelec, do Equador, em 2009. Na sequência, foi auxiliar da Universidad do Chile até ser o braço direito de Jorge Sampoli na seleção do Chile. Em 2016, teve a sua primeira missão como treinador, novamente na Universidad do Chile. Logo depois, foi comandante do Defensa y Justicia, da Argentina, e, por último, trabalhou no Independiente, também do seu país-natal.

👍🏻 – Sabe trabalhar com custo menor, estrangeiro, resultados
👎🏻 – Adaptação, salário

Sebastian Beccacece também é um bom nome pro Furacão. Foto: Divulgação.
Sebastian Beccacece também é um bom nome pro Furacão. Foto: Divulgação.