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Campeonato Paranaense vale…e muito para o Athletico

Zé Ivaldo foi campeão paranaense no ano passado e sabe da importância do título. Foto: Jonathan Campos.

Ainda que o Athletico esteja vivendo uma de suas melhores temporadas na história, repleta de compromissos internacionais, a conquista do Campeonato Paranaense – renegado pela diretoria do clube – pode também ser relevante para o time. Isso porque a equipe de aspirantes, um grupo ‘b‘ do Furacão, pode provar que consegue dar conta da competição, assim como alguns atletas devem aproveitar para ‘carimbar o passaporte‘ para o grupo principal. A grande final diante do Toledo acontece neste domingo (21), às 16h, na Arena da Baixada, e o Athletico está na desvantagem, já que perdeu por 1×0 na partida de ida, no Oeste do Estado.

Depois de iniciar o Estadual em baixa, o Rubro-Negro se recuperou e foi convincente no segundo turno. Na Taça Barcímio Sicupira, a primeira fase da competição, o Furacão ficou em quinto lugar em um grupo com seis times. Decidido a fazer diferente na Taça Dirceu Krüger, o time comandado por Rafael Guanaes já largou na segunda metade da competição com um expressivo 8×2 em cima, justamente, do Toledo.

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Colecionando outros placares incisivos, como o 4×0 no Maringá e 3×0 no Operário, o time se credenciou à final do turno com antecedência. Na semifinal, o time bateu o Rio Branco por 3×0 e na final venceu, nos pênaltis, o Coxa, depois de um placar de 1×1 no tempo normal.

Neste domingo, caso o jogo termine empatado, a vitória será do Porco. Se o Furacão vencer por 1×0, a decisão vai para os pênaltis e um placar com mais de dois gols de diferença garante o título para o Athletico, que se consagrará bicampeão.

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O Rubro-Negro já tem 24 títulos estaduais e ainda que a diretoria sempre faça questão de afirmar que não se importa com a competição, vencer mais uma vez é uma resposta aos rivais da capital de que o time, mesmo não entrando na disputa com toda a potência, é capaz de conquistar sem esforço a competição.

No ano passado, a grande final do Paranaense foi entre Rubro-Negro e Coritiba. Coincidentemente, o adversário também venceu por 1×0 o primeiro confronto, porém, na decisão, na Arena da Baixada, o Athletico venceu por 2×0 e se consagrou campeão, o que dá confiança ao elenco para este desafio.

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Remanescente do grupo de aspirantes de 2018, o zagueiro Zé Ivaldo relembrou a conquista do grupo que era comandado por Tiago Nunes. “Tivemos essa mesma situação no ano passado e conseguimos reverter. Dependemos apenas de nós e sabemos que, em casa, somos fortes. Sabemos da nossa responsabilidade para essa final”, afirmou.

Além de Zé Ivaldo, outros jogadores estavam no grupo que levantou a taça do Paranaense no ano passado, como o goleiro Léo, os meias Demethryus, João Pedro e Matheus Anjos e o atacante Vitinho. Entre os novatos vindos da base do Furacão, o lateral-direito Khellven, o zagueiro Lucas Halter, o volante Christian e o meia-atacante Jaderson buscam um primeiro título na carreira e podem, inclusive, ganhar espaço no time de Tiago Nunes. Outro atleta novato, mas que não é oriundo do Athletico e deve ser promovido após o fim da competição, é o volante Erick, que venceu a Série C em 2018 pelo Operário. O jogador já está inscrito na Libertadores.

Zé Ivaldo, que no início da temporada treinava com o principal e chegou a participar da estreia do time na Copa Libertadores, quer aproveitar a chance de mostrar seu valor para voltar ao time ‘A‘. “O clube nos dá oportunidades e precisamos aproveitar”, arrematou o zagueiro.

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