Festa Gringa

Argentinos do Athletico dão sotaque gringo ao título da Copa do Brasil

Marco Ruben e Lucho González, os argentinos campeões pelo Furacão. Fotos: Albari Rosa e André Rodrigues

De um lado, um argentino campeoníssimo, que só fica atrás do compatriota Messi, quando o assunto é título. Do outro, um gringo que comemora a sua primeira grande conquista da carreira. Os conterrâneos Lucho González e Marco Ruben viveram emoções distintas com o título da Copa do Brasil, alcançado ontem à noite pelo Athletico em pleno Beira-Rio, mas certamente festejaram noite adentro, com a mesma intensidade.

Já na reta final da carreira, o volante tem no currículo uma Copa Libertadores, com a camisa do River Plate, uma Sul-Americana, com a camisa do Furacão e também o troféu conquistado com a seleção olímpica pela Argentina. Quando o assunto é conquista nacional, ele se destaca com seis títulos da Liga Portuguesa, quando defendia o Porto. Na França, também foi só sucesso: três títulos da Liga e duas Supercopas da França, com o manto do Olympique de Marseille.

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No Athletico desde 2016, com uma breve ruptura de contrato, o jogador se notabilizou como símbolo de raça e obstinação. Foi decisivo na arrancada pra conquista da Sul-Americana, no ano passado, e mesmo sem o vigor físico de outrora na atual temporada, entrou na decisão da Copa Suruga a tempo de erguer o troféu. E teve o gostinho de jogar os últimos minutos do jogo que deu o título da Copa do Brasil ao Furacão.

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Já Marco Ruben chegou com o peso de substituir o garoto Pablo, um dos grandes destaques do time campeão da Sul-Americana. Já na casa dos 30, o atacante construiu sua trajetória, essencialmente, no futebol argentino, com diversas passagens no Rosario Central e algumas saídas esporádicas para o Villarreal, da Espanha, pro Dínamo, de Kiev, da Rússia, e para o Tigres, do México. Nesta caminhada, conquistou uma Copa da Argentina e, já pelo Rubro-Negro, a Copa Suruga, uma disputa que é muito mais festiva do que realmente relevante no cenário do futebol mundial.

Agora, cada um deles, mesmo com percursos e repertórios tão diferentes, coloca mais um troféu na estante. Um prêmio com gostinho de ineditismo pro Furacão. Cada qual, a seu modo, escreve seu nome no panteão de supercampeões do Athletico. Definitivamente, os gringos já fazem parte da história do clube.

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