As dificuldades de um atleta de primeira linha

São Paulo – Um casebre de tijolo baiano, coberto com telha “brasilit”, no bairro da Barra do Ceará, periferia de Fortaleza, abriga uma das maiores promessas do triatlo brasileiro. Seu nome: Antonio Marcos Souza da Silva, o Marquinhos, 27 anos. Ele sonha disputar os Jogos Olímpicos de Pequim (China), em 2008. Para isso, pretende participar de grandes provas do calendário internacional a partir de agosto deste ano. O objetivo é alcançar o topo do ranking mundial e ser o primeiro nome desse esporte.

Antonio Marcos da Silva surgiu para o cenário do triatlo brasileiro em 2002. “Ele disputou uma prova organizada pela CBTri (Confederação Brasileira de Triatlo) em Brasília. Naquela ocasião, ele era apenas o campeão da Copa Norte-Nordeste. O que surpreendeu é que com toda a tropa de elite lá, ele ficou em terceiro.

A principal dificuldade para o triatleta, que ficou em terceiro lugar na etapa da World Cup, realizada no Rio de Janeiro em novembro de 2003, é financeira. “Ele tem uma ajuda de custo de R$ 500, dada pela Brasil Telecom. Além disso, a Prefeitura de Itajaí (SC) ajuda nas inscrições para as provas. Dinheiro mesmo, ele ganha nas premiações de provas”, afirmou o técnico Gledison Rocha.

Voltar ao topo