Articulação da oposição do São Paulo pela renúncia de Aidar ganha força

Membros da oposição do São Paulo querem protocolar até esta sexta-feira no Conselho Deliberativo uma representação contra o presidente do clube, Carlos Miguel Aidar. O objetivo do grupo é tentar tirar do cargo o dirigente e criar um ambiente político para a renúncia.

O movimento ganhou força na última terça-feira, quando Aidar promoveu a saída de todos os membros da cúpula do São Paulo. O presidente solicitou aos seis vice-presidentes e a mais de 20 diretores que pedissem demissão coletivamente para buscar a reestruturação completa e a pacificação do clube. O estopim para a movimentação foi o desentendimento entre Aidar e o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, que acabou demitido.

Segundo conselheiros ouvidos pela reportagem, a decisão do presidente gerou uma repercussão negativa no clube. Alguns grupos políticos prometem retirar o apoio à atual gestão. Aidar deve chamar parte dos diretores a voltarem aos antigos cargos, mas nem todos têm interesse em retornar.

A oposição quer convencer o maior número possível de membros a recusarem possíveis convites para atuarem na gestão e, assim, tentar atrapalhar a reformulação planejada por Aidar.

A articulação teve início no mês passado com a entrega de uma moção de desconfiança assinada por 62 conselheiros. Os opositores querem ainda levar o caso da suposta briga entre Aidar e Ataíde para avaliação no Conselho de Ética, órgão que pode punir os dois com a expulsão do quadro de sócios do clube.

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