Ferve após setembro

Arena pode ser o estádio mais ocupado após a Copa do Mundo

Quando a torcida atleticana enfim voltar à Arena da Baixada, a partir do dia 7 de setembro, no duelo entre Atlético e Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, o Joaquim Américo pode ser o estádio da Copa do Mundo com maior taxa de ocupação no período após o Mundial. Depois do maior torneio de futebol do mundo, o futebol brasileiro voltou para a sua realidade e, com ingressos caros e sem nenhum grande atrativo ao público com jogos de nível técnico escasso, nenhuma arena atingiu a média de 50% da taxa de ocupação após a Copa.

Se levar em consideração que o Atlético tem atualmente aproximadamente 23 mil associados e, se pelo menos todos comparecerem à Arena da Baixada até o final do Campeonato Brasileiro deste ano, o Furacão poderá atingir a taxa de ocupação de cerca de 54%. Este número, no entanto, pode aumentar em caso de venda de ingressos avulsos. Além disso, a volta do Rubro-Negro ao caldeirão deve potencializar o caixa e gerar mais lucro com a geração de receitas com bilheterias, camarotes e a venda do naming rights do estádio.

Depois da Copa do Mundo, a Arena Corinthians, com três jogos realizados e média de público de 29.312 torcedores e taxa de ocupação de 47,5%, é o estádio do Mundial com melhor média neste quesito. Na sequência aparece o Beira-Rio, em Porto Alegre, com média de 43% da taxa de ocupação. Foram três jogos realizados no estádio do Internacional e média de público de 22.138 torcedores por partida. O time paulista e o Colorado, inclusive, conseguiram boas rendas nesse período, com faturamento de mais de R$ 1 milhão por jogo. O Maracanã, com taxa média de ocupação de 38% nas partidas depois da Copa, aparece logo a seguir no ranking dos estádios que mais recebeu público. Casa do Cruzeiro, atual líder do Brasileirão, o Mineirão vem depois, com média de 36% da taxa de ocupação.

Os piores

Os estádios do Nordeste não estão repetindo o mesmo sucesso do período do maior torneio de futebol do planeta. A Arena Pernambuco, casa do Náutico, e a Arena Fonte Nova, palco onde o Bahia manda seus jogos, aparecem entre os piores palcos com taxa de ocupação dentre os estádios da Copa. Enquanto o estádio baiano tem média de ocupação de 16,6%, a arena pernambucana é a pior neste quesito com apenas 11% da ocupação nas três partidas realizadas.

Sem expressão

A Arena das Dunas, casa do América-RN, o Castelão e a Arena Pantanal, em Cuiabá, apesar de não atingirem uma taxa de ocupação satisfatório no período pós Copa do Mundo, não estão entre as piores, apesar de receberem jogos das séries C e D do Campeonato Brasileiro. Com um jogo do Ceará, pela Série B e outro do Fortaleza pela Série C, a Arena Castelão teve média de público de 16.497 torcedores e taxa de ocupação de 25%. Casa do América-RN, a Arena das Dunas, em quatro partidas, recebeu em média 11.376 torcedores e taxa de ocupação de 23%. Já na capital mato-grossense, o palco utilizado no Mundial recebeu duelos pelas Séries B, C e D e teve média de 9.466 expectadores por partida, com taxa de ocupação de também 23%.

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