As novas informações sobre as obras nos estádios para a Copa do Mundo de 2014, trazidas pela Folha de S. Paulo, com base em um relatório de consultores enviados à Fifa, tiram do Atlético a condição de ter o estádio com menor custo entre as 12 sedes. Pelos dados apresentados no relatório, a Arena da Baixada não sairá por menos de US$ 131 milhões, que correspondem hoje a R$ 262 milhões. Com isso, o estádio atleticano custará R$ 53,7 milhões mais caro que o Beira-Rio, do Internacional, que está cotado em R$ 208,3 milhões.

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O valor fará com que o clube tenha de rever os valores que cabem ao governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba, que são os parceiros na obra. O custo da Arena já teve um aumento, quando passou de R$ 135 milhões, em setembro de 2010, para R$ 187 milhões. Isso obrigou à revisão do contrato a pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também fez algumas exigências por falta da falta de transparência na aplicação dos valores e de não estar explícito os deveres de cada uma das partes envolvidas na reforma da Baixada.

Mesmo que o aditivo seja aprovado pelo TCE, o clube precisará ainda de outros R$ 75 milhões para terminar a obra, além, claro, dos R$ 128 milhões que estão sendo pleiteados pela Agência de Fomento junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Esse empréstimo, no entanto, só será viabilizado após o TCE, que determinou o bloqueio do acordo Atlético-governo-prefeitura, autorizar a retomadas das negociações.

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