Arena da Amazônia arrecada R$ 700 mil em 2015 e tem prejuízo de R$ 7,3 milhões

Dois anos após a Copa do Mundo, a Arena da Amazônia segue confirmando o rótulo de “Elefante Branco”. O estádio construído para o Mundial arrecadou meros R$ 694 mil em 2015, sendo R$ 520 mil com jogos de futebol. Como o custo de manutenção superou os R$ 8 milhões, o déficit apenas no ano passado foi de R$ 7,352 milhões, conforme revelou o Governo do Amazonas.

Ao longo de todo o ano de 2015 foram realizadas apenas 13 partidas no estádio. Apenas o chamado Torneio Super Series teve público expressivo, reunindo mais de 50 pessoas em três amistosos entre São Paulo, Flamengo e Vasco em janeiro.

Entre os clubes locais, só o Nacional adotou a Arena como sua casa, atuando lá nas duas partidas da decisão do Amazonense (público de pouco mais de duas mil pessoas em cada jogo), em uma partida da Copa Verde e em quatro da Série D. Só o jogo diante do Remo reuniu mais de 10 mil torcedores.

A ideia do governo do Amazonas é enxugar o custo de manutenção da Arena em torno de 10%, reduzindo gastos com manutenção, segurança e energia elétrica. Para arrecadar mais, a Secretaria de Esporte, que assumiu a Arena em 1.º de janeiro, espera atrair mais eventos, especialmente shows, na área externa do estádio.

Em maio, a Arena da Amazônia será entregue ao Comitê Rio-2016, para que seja palco de seis jogos da Olimpíada, em três rodadas duplas. A ideia é que, até lá, o estádio seja utilizado pelo menos uma vez por times de outros estados, especialmente São Paulo e Rio.

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