Árbitros da Fifa recebem mais para comandar os jogos

O árbitro paranaense Antônio Denival de Morais é um verdadeiro pé-quente em sorteios. Nos 13 em que constou seu nome, na Série B-2006, venceu oito – 62% de aproveitamento.

O mesmo percentual teve João Alberto, do Rio Grande do Norte. A taxa paga para árbitro básico na Segunda Divisão é de R$ 1.200. Portanto, ele faturou R$ 9.600. A mesma sorte não teve Marcelo de Souza Pinto, do Rio de Janeiro. Ele perdeu todos os oitos sorteios, que participou. Na Série A, o também paranaense Héber Roberto Lopes só conseguiu ganhar 47% dos sorteios. Neste ano, ele foi escolhido o segundo melhor da arbitragem, no prêmio Craque Brasileirão-2006 – perdeu para Leonardo Gaciba, do Rio Grande do Sul, que ficou com o ouro. Em compensação, Lopes ganhou mais dinheiro. Como árbitro Fifa, sua taxa foi R$ 2.700, por jogo. Seu nome esteve presente em 43 sorteios e ganhou 20. Então, faturou R$ 54 mil na temporada, apenas na Série A do Brasileirão.

Héber Roberto Lopes apitou ainda outros jogos pela Conmebol, onde a taxa é paga em dólares.

O árbitro paulista Sálvio Spinola Fagundes Filho teve o maior percentual, pois ganhou 65% das vezes em que seu nome foi para a escala. O ?pé-frio? foi outro paulista – Luís Marcelo Vicentin Cansian, que ganhou apenas 29% das vezes em que seu nome foi para o sorteio.

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