O presidente licenciado do Paraná Clube, Aquilino Romani, afastado do clube desde o rebaixamento para Divisão de Acesso, diz que apesar da licença segue trabalhando e acompanha todas as atividades comandando todas as reuniões do clube normalmente. “Na verdade estou trabalhando direto, a mesma coisa de antes. Estou conduzindo as reuniões, mas vou esperar para voltar oficialmente”, disse.
Sobre o rebaixamento em que foi eleito o principal culpado pela torcida organizada Fúria Independente, Aquilino se defendeu. “A Fúria veio em frente à empresa e a gente não precisa desse tipo de coisa. Não foi o presidente sozinho. Toda diretoria errou. Montamos um time com oito garotos da base e não deu certo o trabalho. Ninguém queria que acontecesse, mas aconteceu”, justificou.
O presidente do Tricolor diz que participou da escolha de Roberto Fonseca como novo treinador e também este presente na reunião que selou o destino de Ricardo Pinto. “Trabalhamos sempre em uma equipe de várias pessoas, com o Aramis Tissot, Guto de Mello, o Paulão. A escolha é uma série de coisas e futebol é resultado. Contra a Portuguesa teve as declarações do Ricardo Pinto e as substituições mal feitas. Jogamos fora dois pontos. Faltou experiência pra ele”, ressaltou.
O dirigente confirmou que realmente o Tricolor procurou Otacílio Gonçalves para treinar o clube. “O Otacílio foi sondado, mas ele tem outros compromissos e não aceitou. Sempre pensamos em alguém que não fosse onerar muito o clube. Ele viria nesta situação. Estou contente com o Roberto. Ele tem muita liderança. Tem muita disciplina”, salientou.
Para finalizar a entrevista, Romani elogiou o atual elenco do Paraná e diz que se necessário o clube fará mais contratações. “O projeto nosso é voltar para primeira divisão. Se precisar traremos mais jogadores. O mais importante de tudo é que tenhamos segurança para pagar tudo em dia. Não tem como trabalhar cheio de ações. Vejo que nosso elenco é bom. Vamos esperar mais alguns jogos para avaliar. Temos condições para cumprir o objetivo”, concluiu.