Com um time formado quase todo por jogadores considerados reservas, com exceção dos meio-campistas Caio Henrique e Paulo Henrique Ganso, o Fluminense foi derrotado por 3 a 2 pelo Flamengo no último domingo, no Maracanã, pela rodada final da fase de classificação da Taça Rio. Agora, com uma equipe descansada, o técnico Fernando Diniz está confiante de que poderá dar o troco no rival já nesta quarta-feira, quando os clubes se enfrentam novamente no mesmo estádio, às 21h30, pela semifinal do segundo turno do Campeonato Carioca.

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“Os titulares não jogaram porque já tinham jogado 11 partidas em pouco mais de 40 dias, por isso que não jogaram, já estava levando o time no limite do desgaste físico. O melhor para o Fluminense, pensando na temporada, seria que os jogadores fossem poupados, pois a sequência é que nos interessa”, ressaltou o treinador, em entrevista coletiva, ao justificar a decisão que tomou para este último clássico.

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E nesta quarta-feira, por ter realizado melhor campanha na fase anterior da Taça Rio, o Fluminense jogará por um empate para ir à final deste estágio do Estadual. A equipe fechou o Grupo B na liderança, com 11 pontos, enquanto os flamenguistas terminaram na vice-liderança do Grupo C, com 14 – o Bangu foi o surpreendente líder, com 15, e vai encarar o Vasco, vice-líder da outra chave, na quinta-feira, no confronto que definirá o último finalista da Taça Rio.

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Até por essa condição confortável e a classificação antecipada às semifinais, Fernando Diniz minimizou o peso da derrota para o Flamengo no último domingo, quando o seu time chegou a estar perdendo por 3 a 0 antes de fazer dois gols no segundo tempo do clássico. E o comandante acredita que a sua equipe merecia melhor sorte principalmente nesta etapa final, quando foi vazada por duas vezes nos primeiros 12 minutos.

“A atuação da equipe, de ter tomado dois gols jogando melhor, é futebol. Futebol você joga melhor e perde o jogo, não tem muita explicação. A equipe voltou melhor para o segundo tempo, com domínio bom das ações, sofremos o segundo gol por um desajuste da equipe, o que é normal para um time que não treinou junto”, analisou.

E Diniz defendeu que não poderia correr o risco de perder jogadores importantes para a semifinal, tendo em vista o fato de que essa era uma possibilidade que aumentou depois que equipe jogou na última quinta-feira, no Chile, pela Copa Sul-Americana, e ficou mais desgastada pelo confronto e pelas viagens de ida e volta ao país vizinho.

“Se os jogadores se lesionassem, teríamos um arrependimento muito maior. Tomei a decisão sabendo dos riscos”, enfatizou o técnico, cujo time eliminou o Flamengo com uma vitória por 1 a 0 na semifinal da Taça Guanabara, em fevereiro, antes de ser superado pelo Vasco em seguida na decisão do título do primeiro turno.