Começo de temporada do Corinthians, primeiro jogo oficial do ano, mas Fábio Carille já sabe que terá trabalho para fazer engrenar aquilo que chamou de “terço final” do time corintiano. O treinador se refere ao seu setor ofensivo, do meio de campo para frente. No empate por 1 a 1 contra o São Caetano, na Arena Corinthians, em São Paulo, a equipe voltou a apresentar o DNA do seu treinador: organizado, seguro na defesa, teve posse de bola superior a 70%, mas pecou (e muito) quando esteve próximo do gol adversário. Encontrou dificuldades para criar e, quando o fez, as finalizações decepcionaram.

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“Estamos no caminho certo, não tem de cobrar. Precisamos pensar rápido, terminar melhor no terço final. Fazer a escolha melhor, um cruzamento melhor, uma finalização melhor. É o próximo passo para trabalhar com os jogadores”, admitiu o treinador.

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Dos oito atletas contratados, cinco deles estiveram em campo: Sornoza, Richard, Ramiro e André Luis começaram como titulares; Gustavo Silva entrou no segundo tempo e Michel Macedo ficou como opção no banco de reservas. No intervalo, o atacante argentino Boselli e o zagueiro Manoel foram apresentados à torcida.

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Com tantas mudanças entre jogadores chegando e deixando o clube, Fábio Carille admitiu que terá trabalho para “reconstruir” o Corinthians nesta temporada.

“Dá trabalho, mas é um dever nosso. Estou feliz de estar tendo ideias, principalmente defensiva. Ano passado o clube tomou muitos gols. Agora já temos uma organização legal. Temos tudo para crescer. Eu, com a comissão e a diretoria, estamos satisfeitos com o início de trabalho e a tendência é que cresça a cada jogo”, previu.