A eliminação do Paraná Clube com a derrota por 2×0 diante do Atlético foi amplamente sentida pelos jogadores, mas um personagem com fama de durão não conseguiu segurar a emoção. Em menos de quatro meses de trabalho, Milton Mendes passou por situações no qual esteve longe de imaginar que fosse passar quando contratado em dezembro do ano passado.

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Em janeiro, encontrou um elenco numeroso e com desconhecidos do futebol nacional e logo teve o trabalho contestado. Na segunda rodada na derrota para o Maringá por 1×0 na Vila Capanema foi vaiado e protegeu os atletas das criticas. E para piorar o ambiente, antes mesmo de chegar a quinta partida no comando, a direção segurou a onda da demissão e manteve o treinador. “Esta tristeza transborda e inunda todo um trabalho, pois passamos por muitas coisas. O momento é de mudar o foco e dar um passo atrás. Temos que analisar e refletir o lado positivo e também o negativo. A tristeza dentro do vestiário era enorme e eu como comandante técnico tenho que passar pois a vida continua”, disse Milton Mendes.

Com a saída no Campeonato Paranaense, a torcida não poupou criticas aos atletas – pedindo a contratação de novos jogadores para a disputa da Série B. No entanto, Milton Mendes preferiu não polemizar e sim pedir carinho ao elenco. “O momento não é bater e só criticar. Será que não temos que acarinhar os atletas?’, questionou o treinador.

O Paraná nos confrontos diante do Atlético venceu em duas oportunidades e perdeu na mais decisiva das partidas para um time mais jovem. “Não é porque ganhamos somos os melhores e quando perde somos os piores”, avaliou Milton Mendes.

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A diretoria irá nos próximos dias fazer uma avaliação do trabalho do treinador para saber se ele estará no comando do time na disputa da Série B. O Paraná estreia diante do Sampaio Correia, no dia 19 de abril.