A derrota de virada por 2 a 1 para o Colón, em Santa Fé, na Argentina, pela rodada de ida das semifinais da Copa Sul-Americana foi a quarta seguida, contando também o Campeonato Brasileiro, e a quinta nos últimos seis jogos. A má fase do time fez a diretoria tomar certos cuidados na volta da delegação para Belo Horizonte. No desembarque no Aeroporto Internacional de Confins, um forte esquema de segurança foi armado, mas o clima foi de tranquilidade pela ausência dos torcedores.

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Além de vários seguranças do clube, muitos policiais militares fizeram a escolta dos jogadores até a Cidade do Galo, o CT do Atlético-MG em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. O meia equatoriano Cazares e o atacante colombiano Chará, alvos de protestos antes da ida para a Argentina, foram escoltados até um carro particular.

Com a derrota em Santa Fé, o Atlético-MG precisa de uma reviravolta na partida de volta, marcada para a próxima quinta-feira, às 21h30, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. O time alvinegro precisa de uma vitória por 1 a 0 ou um triunfo por dois ou mais gols para chegar direto à decisão. Se ganhar por 3 a 2 ou 4 a 3 em diante, a vaga será do Cólon. Um novo 2 a 1, desta vez para os brasileiros, levará o confronto para a disputa por pênaltis.

Para esta partida, o técnico Rodrigo Santana espera contar com o volante Jair, que vem tratando um estiramento no músculo posterior da coxa direita. “O Jair, possivelmente, volta. O tratamento, o trabalho é em cima desse retorno. Também era mais um jogador que estava pendurado e, de repente, se faz esse jogo, toma um amarelo, não estaria no jogo de volta”, disse.

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Antes do duelo decisivo pela Copa Sul-Americana, o foco volta para o Campeonato Brasileiro. Nesta segunda-feira, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, o Atlético-MG visita o Avaí, pela 20.ª rodada, em busca de reabilitação. O time mineiro vem de cinco derrotas seguidas na competição nacional.